Sábado, 31 de Dezembro de 2011

Os europeus estão obrigados a adaptar-se à competitividade de uma globalização cada vez mais influenciada por países que não jogam as suas regras, mas com força suficiente para as desajustar, fragilizando os direitos conquistados, expondo a fraqueza da esfera política ao avanço da tecnocracia contabilística, ou a tensão entre o recuo ao nacionalismo e o salto para a supranacionalidade. 2012 dir-nos-á um pouco mais sobre estes caminhos. Bom ano a todos.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:55 | link do post

Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011

Os próximos anos vão mostrar os três grandes vectores da estratégia norte-americana: aprofundar as alianças asiáticas; cooperar e competir com Pequim; dividir os BRIC. Pyongyang é só uma peça no meio disto tudo.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 20:11 | link do post

Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2011

Momento em que faço de professor Bambo.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:22 | link do post



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 12:32 | link do post | comentar

Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2011

Hoje há lei das rendas. Só espero o óbvio:que seja desta.



publicado por Francisco Teixeira às 23:50 | link do post | comentar

Terça-feira, 27 de Dezembro de 2011

Bissau tem um problema de autoridade política crónica. Desde as primeiras eleições multipartidárias (1994) nenhum presidente terminou mandato e entre 1998 e 2010, o país teve quatro presidentes e onze primeiros-ministros. Neste vazio, as armas são o que mais ordena. E no vazio da ajuda internacional, é o colapso que prevalece. Não deve faltar muito para a Al-Qaeda abrir escritórios na região.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:09 | link do post

Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011

Não tive a sorte do meu amigo Pedro Adão e Silva que se fartou de ver concertos nos States (talvez neste ano que aí vem eu lhe mande uns reports de lá) e confesso que não tenho grande coisa para apresentar tirando a PJ Harvey na Aula Magna. Mas estou satisfeito com os discos. A minha lista anda por aqui (sem qualquer ordem): Polly Jean, Fleet Foxes, Heróis do Mar (caixa), Anna Calvi, Velhos, Lacraus, Vaccines, Feist, James Blake, Wild Beasts, Girls, Strokes, Real Estate, Suuns, Artic Monkeys, Decemberists, Capitão Fausto.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:37 | link do post

Gostei muito de algumas partes do discurso de natal do Primeiro-Ministro. Foi, talvez, a sua melhor prestação desde que tomou posse.

Reparei contudo que Passos Coelho, ou quem o ajudou a escrever o discurso, parece andar a ler obras que podem ser consideradas subversivas para o discurso ideológico que supostamente defende. É que a parte em que fala de confiança faz lembrar algumas partes do capítulo “Community, Trust and Common Purpose” do Ill fares the land do Tony Judt. É capaz de ser só coincidência.



publicado por Pedro Marques Lopes às 11:46 | link do post | comentar

Domingo, 25 de Dezembro de 2011


publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:16 | link do post

Sábado, 24 de Dezembro de 2011

Neste quadro há três potências com capacidade para influenciar os acontecimentos: Turquia, Irão e Arábia Saudita. E outra que desistiu de o fazer: os EUA. Ao contrário de Bush, Obama peca mais por omissão do que por acção.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:33 | link do post

Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011

Depois de chorarem a morte do "querido líder" (vulgo ditador), os comunistas portugueses estiveram contra o voto de pesar da Assembleia da República pela morte de Vaclav Havel. Enfim... desavergonhadamente fanáticos da ideologia, como sempre!



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 16:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O que dirá o PCP com a entrada do PCC na EDP?



publicado por Francisco Teixeira às 15:30 | link do post | comentar

1. Decisão muito corajosa a de entregar a EDP aos chineses porque enfrenta brasileiros (não queriam os chineses em força no seu país) e alemães (acharam que a dependência do burgo face a Merkel chegava às privatizações). 

2. Optaram por critérios objectivos - preço e projecto.

3. É a maior privatização da história democrática e chegou o momento de ser tudo totalmente transparente: propostas de cada um dos concorrentes e comissões pagas a cada um dos intervenientes, da banca aos advogados.



publicado por Francisco Teixeira às 14:56 | link do post | comentar | ver comentários (2)

A alternativa não militar a este jogo do gato e do rato com a "comunidade internacional" interessada é uma solução de tipo Iémen: negoceia-se uma saída e abre-se caminho a eleições. Só que quem protege Damasco é Teerão, que também está isolado na região. E mais vai ficar caso o Conselho Nacional Sírio (com apoio turco e francês) controle o poder. É que já afirmou querer desatar o laço com o Irão e o Hezzbolah no Líbano. A Síria é muito mais do que a queda de um ditador.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:17 | link do post

Luis Menezes veio apenas dizer o que toda a gente já sabia:existe um conflito profundo entre o Governo e o Presidente da República. O problema é que quando se deixa alguém tão inexperiente como o deputado Menezes falar sobre o assunto apenas se amplifica o já complicado conflito e se agrava o problema. O Governo estava a gerir bem a situação. Fingia que não ouvia, reinterpretava as palavras do Presidente e assobiava para o lado quando os ataques eram mais duros. Menezes, provavelmente deslumbrado com a sua recente relevância, estragou tudo. Não foi só ter falado no assunto, foi a forma como o fez. Deu a entender que Cavaco apenas disse o que disse apenas para prejudicar a acção governamental dizendo que era impossível, sendo o Presidente economista, ter aquelas opiniões. Ou seja, um ataque infantil e gratuito. 

Quanto aos remoques a Portas, nem merecem comentários de tão despropositados. A não ser que se destinem a dar argumentos à oposição.

A inexperiência e o deslumbramento originam muitos problemas.

 

Adenda: claro está, pode-se levantar a hipótese de Menezes ter transmitido a posição do Governo ou do PSD, mas isso era insultar a inteligência de quem manda no Governo e nos sociais-democratas.



publicado por Pedro Marques Lopes às 10:30 | link do post

Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2011

É extraordinário que as "melhores" ideias da semana sejam (i) a obrigação de inspecções periódicas às casas (by Helena Roseta) e (ii) a criação de uma Agência de apoio ao emigração (by Paulo Rangel). Estando nós falidos também porque somos o país das agências, comissões, institutos, observatórios, fundações, assembleias de tudo e mais alguma coisa, autarquias com quase mais funcionários do que habitantes, freguesias à medida do presidente da junta, etc etc... Minados por uma burocracia desesperante e com custos absurdos para os contribuintes, o normal seria querermos acabar com isso. Mas não! Os nossos políticos raramente vislumbram alguma coisa mais útil do que criar mais uns organismos para ocupar os burocratas deste país.

Num país desesperado por investimentos, num país que não se conforma com um destino negro que obrigue as pessoas a emigrar, o caminho certo é o do desmantelamento destes pequenos reinos onde não existe democracia, mas sim burocracia; da eliminação de barreiras aos negócios; da redução dos custos do Estado e dos agentes económicos.



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 22:47 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 15:00 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 14:53 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 14:52 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 14:51 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 14:47 | link do post | comentar



publicado por Francisco Teixeira às 13:55 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Teria pedido explicações sobre o que, de facto, preocupa e não teria ido atrás de um folclore sem sentido. Como? Questionava o Governo sobre o corte em 50% das pensões dentro de 20 anos e não perderia um minuto a falar do óbvio - não há emprego em Portugal para todos os professores que, ou mudam de profissão ou terão mesmo de procurar emprego no estrangeiro.



publicado por Francisco Teixeira às 11:56 | link do post | comentar

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, considera que sair de Portugal em busca de melhores condições de vida "faz parte da nossa história e da nossa tradição", e que só "quem tem uma visão conservadora e desadequada da realidade não consegue acompanhar o sinal dos tempos"

É que não há dúvida mesmo: nada como defender um disparate para produzir disparates ainda maiores. Eis um sinal dos tempos: fujam daqui para fora.



publicado por Pedro Marques Lopes às 20:41 | link do post | comentar

O PS pediu um resgate financeiro. O PS assinou um memorando de entendimento. O PS aprovou o parágrafo desse memorando onde a 'troika exige uma redução do número de dias contabilizados para indemnizações por despedimento. O PS aceitou que o novo prazo fosse idêntico "à média europeia". O PS critica o actual Governo por cumprir o memorando que o PS assinou, depois do PS ter pedido um resgate financeiro e depois do PS ter aceite que a redução do tal prazo fosse feita para o valor médio da União Europeia. Continuo na minha: há pessoas que bem podiam emigrar...



publicado por Francisco Teixeira às 15:56 | link do post | comentar | ver comentários (2)

De todos os argumentos estapafúrdios que li e ouvi tentando defender o infelicíssimo apelo do Primeiro-Ministro à emigração, feito num registo ali entre a converseta de café e o paleio de taxista, destaca-se a divulgação dum gráfico em que se exibe a constante diminuição, desde 1978, das remessas dos emigrantes.

Quando se quer defender um disparate a todo o custo normalmente acontece ainda se disparatar mais. Vê-se que há pelo menos um cidadão que tem pouco que fazer pois teve tempo para ir procurar o dito gráfico quando simplesmente podia ter escrito: a emigração é boa para a economia nacional e para Portugal, quantos mais portugueses emigrarem, melhor.  

Eu, infelizmente, não tenho o tempo disponível desse cidadão. Mas mesmo que tivesse não precisaria de o gastar a explicar a cretinice do argumento.  



publicado por Pedro Marques Lopes às 15:23 | link do post | comentar

Pequim tenderá a monitorizar Pyongyang, mostrando-lhe um modelo de salvação inspirado no seu, não perdendo assim o comando de parte da península que quer manter dividida. Isto é, a sucessão abre caminho a maior influência chinesa na Coreia do Norte.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:30 | link do post

"Official records reportedly show that Kim learned to walk at the age of three weeks, and was talking at eight weeks. While at Kim Il Sung University, he apparently wrote 1,500 books over a period of three years, along with six full operas. According to his official biography, all of his operas are "better than any in the history of music." Then there's his sporting prowess. In 1994, Pyongyang media reported that the first time Kim picked up a golf club, he shot a 38-under par round on North Korea's only golf course, including 11 holes-in-one. Reports say each of his 17 bodyguards verified the record-breaking feat. He then decided to retire from the sport forever".



publicado por Francisco Teixeira às 12:19 | link do post | comentar

Face a várias solicitações de diferentes órgãos de comunicação social sobre o falecimento de Kim Jong-Il, o PCP divulga a seguinte informação:

O PCP reafirma nesta ocasião a sua posição de respeito e solidariedade para com a soberania da República Popular Democrática da Coreia – RPDC, o direito que lhe assiste a determinar o seu rumo próprio de desenvolvimento em condições de paz e não ingerência nos seus assuntos internos, e o objectivo da reunificação pacífica da nação coreana.

Lembrando a posição há muito expressa face a fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais não se identifica, o PCP reafirma a solidariedade para com o povo coreano perante as pressões, agressões e tentativas de desestabilização do imperialismo, a que, desde a Guerra da Coreia no início dos anos 50, o povo coreano e a RPDC têm estado permanentemente sujeitos e, ao mesmo tempo, a mais firme rejeição da agenda intervencionista do imperialismo, designadamente dos EUA, na península coreana e região da Ásia-Pacífico.

O PCP expressou as suas condolências ao povo coreano e à direcção do Partido do Trabalho da Coreia pelo falecimento do seu dirigente Kim Jong-Il.



publicado por Francisco Teixeira às 11:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011


publicado por Pedro Marques Lopes às 20:08 | link do post | comentar

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