Sábado, 30 de Junho de 2012

Estamos por isso de regresso a uma dupla clivagem no debate político: entre as duas campanhas e entre os partidários de Romney. As duas favorecem Obama. Quer isto dizer que Obama não vai enfrentar problemas com a aplicação das mais de duas mil e quinhentas páginas da reforma? Claro que vai.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 11:29 | link do post

Sexta-feira, 29 de Junho de 2012
Está a sair da toca para aquecer o Verão.


publicado por Francisco Teixeira às 15:08 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 28 de Junho de 2012
Merkel não chorou com a queda da Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha. A lágrima chegou com dois remates de um italo-ganês. Assim anda quem em nós manda.


publicado por Francisco Teixeira às 23:19 | link do post | comentar

António Costa já escolheu o sucessor, para quando sair para o PS ou para Belém. Um up-grade do Carrilho de Sócrates.


publicado por Francisco Teixeira às 11:23 | link do post | comentar | ver comentários (2)

A não retaliação de Ancara e a aproximação a Washington (e à NATO) traz água no bico: internacionaliza a ameaça que é Assad, coordena com o calendário de Obama e mostra que é um actor regional sintonizado com a oposição síria e não um intruso ocidental quem está na disposição de liderar a viragem na Síria. Tudo isto faz sentido. Só não sabemos quando.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:04 | link do post

Quarta-feira, 27 de Junho de 2012

A peregrina ideia de dar ao Ministério Público o poder disciplinar sobre os advogados só pode ser brincadeira. É mais ou menos a mesma coisa que meter o Benfica a controlar a disciplina do Sporting ou o Pinto da Costa como relator de um processo disciplinar movido contra Luís Filipe Vieira.

É uma ideia própria de quem tem uma noção muito pessoal do Estado de Direito, pelo menos completamente contrária às regras da sensatez.



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 12:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 26 de Junho de 2012

Hoje, depois de ler um post, lembrei-me do título duma música do Sérgio Godinho. Chama-se "Pode alguém ser quem não é ?"

 


 



publicado por Pedro Marques Lopes às 19:43 | link do post | comentar

Haverá clarividência parlamentar e será chamada a pessoa certa para explicar o que é um atentado à liberdade de imprensa: Ricardo, o vice-presidente, Rodrigues.


publicado por Francisco Teixeira às 19:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Sai esta semana a Relações Internacionais (34) dedicada às eleições americanas, ao mandato de Obama, à política externa americana mais recente. Da minha parte, um paper sobre o Iraque na era Obama.  



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:03 | link do post

Vivemos tempos singulares. Históricos, até. Não há notícia ou tratamento jornalístico de "notícias" que não sejam forçadas a entrar na história. São as cimeiras que são históricas. O calor que é histórico. As cheias que são históricas. Tudo é histórico. É tão patético que aflige quem cresceu sempre com 40 graus no Verão, ruas alagadas no Inverno, cimeiras atrás de cimeiras que só são históricas porque passaram mesmo à história. Grande parte da agenda noticiosa é tão preguiçosa como fútil, pastosa como desinteressante. Mesmo com o mundo económico, social e político a mudar a um ritmo alucinante, a generalidade dos media nacionais não saem da caixa. Deve ser por isso que tudo fora dela parece forçosamente histórico.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 14:48 | link do post

Mas a vitória de Morsi quer dizer algo mais. Primeiro, que a Irmandade está disponível para jogar as regras definidas pela junta militar, caso contrário não aceitariam a presidência depois da golpada da última semana e optariam pela a contra-revolução nas ruas. Segundo, que os militares ganham espaço político interno e externo. Por um lado, aceitam os resultados das presidenciais, não entrando em conflito com Morsi; por outro, legitimam as eleições e convergem com EUA, países árabes e Israel. Terceiro, os próximos seis meses definirão o rumo do Egito.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:40 | link do post

Segunda-feira, 25 de Junho de 2012

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Carlos Magno, afirmou, no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, acreditar na versão da directora do Público, no caso em que o ministro Relvas alegadamente ameaçou proibir os membros do Governo de falar com o jornal e de divulgar pormenores da vida privada duma jornalista. Para quem está esquecido, a versão de Bárbara Reis, bem como a de todos os jornalistas envolvidos no caso, é a que diz que o ministro Relvas pressionou e tentou chantagear jornalistas. O relatório da ERC, que Carlos Magno aprovou, não encontra razões, porém, para censurar o ministro Relvas...

No mesmo relatório pode ler-se que a "forma como o ministro se relacionou com o jornal é ética e institucionalmente censurável". A ERC, contudo, não vê razões para a reprovar já que não lhe cabe pronunciar-se sobre tal juízo. Pergunta-se: então deve pronunciar-se sobre o quê? Mais, uma conduta ética e institucionalmente censurável não impedirá o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa? É que, caso o presidente da ERC não saiba, é para assegurar estes princípios que a ERC existe.

"Há neste momento uma campanha generalizada para bater no homem", leia-se, em Miguel Relvas, disse o presidente da ERC, dando como exemplo um texto dum membro do Conselho da Redacção do Público (dar como exemplo um artigo do jornal com que Relvas teve problemas para exemplificar uma suposta campanha é de bradar aos céus). Ou seja, ficamos a saber qual será o ponto de partida de Carlos Magno se existirem mais queixas do ou sobre o ministro.

Será que é, digamos, avisado a um presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social fazer afirmações deste tipo sobre o ministro para a Comunicação Social?

Se o objectivo de Carlos Magno era descredibilizar duma vez por todas a ERC, que não restem dúvidas, conseguiu-o.

 

DN de domingo



publicado por Pedro Marques Lopes às 00:18 | link do post | comentar

Sábado, 23 de Junho de 2012

As notícias que dão Moscovo a planear retirar os 100 mil cidadãos que estão na Síria ajudam-me num raciocínio. A guerra civil - com oposição e governo armados pelo exterior - está aí e será o motivo para virar a posição de Moscovo (e Pequim) na ONU, criar uma zona de exclusão aérea, dando início a bombardeamentos ao aparelho militar de Assad capaz de criar as deserções necessárias à rendição.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:27 | link do post

Sexta-feira, 22 de Junho de 2012

O problema da Europa já foi a Grécia, já foi a Irlanda, já foi Portugal, já foi Espanha, já foi Merkel e Sarkozy.

 

Pode ler o meu artigo completo hoje no Económico.



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 10:13 | link do post | comentar

Quinta-feira, 21 de Junho de 2012

O que sobra de Mubarak chega para anular estes últimos 16 meses. O Egito voltou à estaca zero, com uma diferença que traçará a fronteira entre nova ditadura militar e uma guerra civil.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:43 | link do post

Terça-feira, 19 de Junho de 2012

A UE terá que ter isto em conta se não quiser ter o Syriza no governo daqui a uns meses e uma grave rutura interna sem assistência médica. Mas também isto levanta nova questão: pode o Governo português (ou o irlandês) aprovar uma flexibilização à Grécia resistindo a aproveitar o precedente? Que dirão os portugueses que mais têm sofrido se Lisboa não jogar essa cartada? Para o bem e para o mal, tempo e timing continuam vitais em política.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 11:33 | link do post

Segunda-feira, 18 de Junho de 2012

Viriato Soromenho Marques também anda com pouca imaginação para títulos.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:02 | link do post

Sábado, 16 de Junho de 2012
30 milhões fazem crescer a economia a 5% ao ano o que dá nos próximos dois anos um investimento público em energia, infra-estruturas e telecom de 10 mil milhões de euros.


publicado por Francisco Teixeira às 16:40 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Há uma imensa responsabilidade das autoridades gregas, como há uma receita externa que não resultou. Esta é a conclusão a um dia das eleições. Se o objetivo é expulsar Atenas do euro, não estamos longe de o conseguir. Se o objetivo é punir, responsabilizando os gregos, ressuscitando a "teoria da vacina" de Kissinger dos anos 1970, talvez todos já tenham tomado a sua dose.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:36 | link do post

Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

Não sei se já repararam mas há uma praga a infectar os textos de opinião nos jornais portugueses: o uso e abuso das reticências. Tem sido penoso ver esta "essemização" (de sms) da escrita, uma grotesca fórmula encontrada por alguns para divagar em pensamentos e, julgo eu, pôr o leitor a acompanhar a introspecção. Poupem-nos. Uma coisa é assassinar o português como fazem alguns, outra é esmurrar a cabeça dos leitores.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:45 | link do post

Enquanto parte deste mundo anda preocupada com a Banca, outra vive obcecada pela água. Nem falo de disputas nos grandes mares, por rotas comerciais, competição naval ou exploração de petróleo. Falo daquela pequena percentagem de recursos que emana dos rios e bacias hidrográficas, usada em 70% para a agricultura e causa de temor existencial para muitos povos no Norte de África, Médio Oriente e Ásia do Sul, mas também da África subsariana e da Ásia Central. Equação prevista: escassez de água, insegurança alimentar, alta dos preços, mais revoltas como aquelas que temos assistido no "mundo árabe".

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:53 | link do post

"A somalização da Guiné-Bissau é uma derrota da política externa portuguesa, da CPLP e da ONU. Toda a gente sabe o que se passa há anos - há até quem "pressinta" os golpes - e ninguém mexeu uma palha. Não é, na verdade, caso único". (No DN, em 15 de Abril). Hoje, o Público refere que "o SIED já estava alertado, pelo menos com uma semana de antecedência, para o golpe militar".

 


 



publicado por Bernardo Pires de Lima às 11:16 | link do post

Quarta-feira, 13 de Junho de 2012


publicado por Francisco Proença de Carvalho às 15:24 | link do post | comentar

Terça-feira, 12 de Junho de 2012


publicado por Bernardo Pires de Lima às 19:26 | link do post

Ter, como em Portugal, mais ministros nomeados (4) do que eleitos por um dos partidos da coligação (3) é perverso do ponto de vista democrático. A crise que passamos vergou os governos a funcionários internacionais e hiperburocratizou as democracias. Não precisa que cortemos o oxigénio que alimenta a máquina.

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:02 | link do post

Segunda-feira, 11 de Junho de 2012
48 milhões de pessoas, 7 milhões em Bogotá, capital de um país que cresce a 5% e tem 20 mil milhões para investir. É considerado o menos protecionista entre os grandes da América Latina.


publicado por Francisco Teixeira às 23:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sábado, 9 de Junho de 2012
quem é?


publicado por Francisco Teixeira às 21:32 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Um lider dá a cara nas dificuldades. Rajoy fugiu.


publicado por Francisco Teixeira às 18:54 | link do post | comentar

Há doze meses consecutivos que o desemprego sobe em França. Entre jovens, na esteira de outros exemplos na Europa e tendo em conta que 30% votaram em Le Pen nas presidenciais, nunca é tarde para elevar este problema ao topo da agenda europeia. A grande questão é saber a receita para o combater: se o Estado volta a ser o patrão temporário desta geração ou se os governos criam as condições para as empresas se sentirem motivadas a contratar mão de obra qualificada. Um remedeia a doença. O outro ajuda a curá-la.

 

Hoje no Diário de Notícias

 



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:47 | link do post

Rubalcaba é a cópia do socialismo nacional. Gastaram à tripa forra, fecharam os olhos ao amanhã, dustribuiram entre os súbditos. Depois vieram as nuvens e eles sairam de guarda-chuva. Sempre a opinar, mas sempre debaixo do guarda-chuva.


publicado por Francisco Teixeira às 17:35 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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