A reentré política deste ano foi pródiga em disparates, mas Paulo Portas conseguiu ofuscar todos os seus concorrentes com a história dos referendos à criminalidade.
O Presidente do CDS sempre teve uns tiques populistas, mas nunca tinha atingido este nível.
Deve ter pensado: “vou dizer o maior disparate que me venha à cabeça para ver se alguém liga ao que eu digo”.
É uma estratégia muito utilizada por alguns colunistas cá do burgo e, pelos vistos, o bom do Dr. Portas lembrou-se de a usar. Consiste em dizer as maiores barbaridades possíveis, mesmo que não se acredite nelas, para não se cair no esquecimento. O problema é que um colunista pode-se dar ao luxo de ser irresponsável – alguns até se têm dado muito bem com isso, - um líder político não.