O DN, jornal onde escrevo, desceu ao nível do CM. Pior, foi até mais baixo (espero, sinceramente, que tenha sido um lamentável lapso). A esse nível desceram também deputados europeus que sem qualquer pudor, para ser poupado nos termos, comentaram este tipo de “notícias”.
O que é inacreditável é estas coisas já não indignarem ninguém, olharmos para estas ignomínias e fingirmos que é normal; ficarmos calmos quando se transcrevem conversas privadas sem qualquer tipo de interesse que não seja o da mera coscuvilhice; ignorarmos estes actos sem que pensemos, um bocadinho que seja, no que isto representa para a nossa liberdade e para os nossos mais sagrados direitos.
Isto já não tem nada que ver com jornalismo, nem com justiça, nem com política, tem que ver connosco, com os nossos valores, com a sociedade que estamos a construir.