Assim sendo, o objectivo do acordo passa previsivelmente por forjar uma unidade nacional a tempo de a Assembleia Geral da ONU, em Setembro, votar uma declaração unilateral pela constituição do Estado da Palestina. Com 110-120 votos garantidos, Israel sofre pressão máxima para travar a construção de colonatos e ceder no estatuto de Jerusalém. Contudo, será mais previsível que o Hamas ganhe terreno, meios e legitimidade do que Israel ceder. Está por provar que este acordo seja bom para a paz.
Ontem no Diário de Notícias