Henrique Capriles Radonski, líder da coligação opositora que colou cacos entre esquerda e direita, 40 anos e uma saúde de ferro. Para contornar a falta de tempo de antena nos media, percorreu o país de lés a lés numa campanha tão enérgica que faz lembrar as grandes campanhas brasileiras. Não é por acaso. Temos também confronto entre marqueteiros brasileiros: João Santana, criador das campanhas de Dilma, Lula e, recentemente, José Eduardo dos Santos em Angola, está com Chávez; Renato Pereira, autor da eleição de Sérgio Cabral para governador do Rio de Janeiro, está com Capriles. O interessante é que Capriles se inspira em Lula para promover o equilíbrio necessário entre sector privado e investimento público.
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