O meu Sporting portou-se terrivelmente com ele há coisa de 16 anos atrás. Foi com ele, aliás, que me fiz sócio e passei a ir semana sim semana sim ao futebol. Era uma equipa fantástica que merecia ter sido campeã com ele à frente. Como é óbvio nunca nos perdoou e quem ficou a ganhar foi o Porto ali do Pedro Marques Lopes. Tenho a certeza que ele também lhe agradece. Fica aqui o vídeo da última grande homenagem que Inglaterra lhe fez.
Uma das boas coisas ao viajar de comboio é um respeito pelo silêncio. O direito ao silêncio traz consigo, nalguns troços mais longos, um dever de respeitar o silêncio. Fazia bem a muita gente.
Ontem regressei a Dachau.
Por isso este post só pode ser mais curto do que tinha sido pensado.
Não desapareci do mapa, mas fui dar uma volta de quase um mês ali pelos lados do centro/leste europeu. Inicia-se assim mais um interrail nesta carcaça, o terceiro. Vou passando por cá sempre que conseguir. Além disto, encontrarão alguns textos no i sobre algumas destas cidades. Um olhar político, diga-se. Até já.
A entrada de Miguel Vale de Almeida nas listas do PS foi não foi um acontecimento qualquer para o Bloco de Esquerda.
O antropólogo foi muito importante para o crescimento do Bloco: foi porta-estandarte de uma causa “fracturante” e deu sempre uma imagem de ponderação e equilíbrio, fundamental para o necessário perfil institucional que o momento de evolução deste partido exige.
Para quem se acha do lado certo da História e cheio de absolutas verdades, não existem dúvidas: Vale de Almeida foi muito bem recompensado para ter traído o partido.
Não é sequer admissível pensar que tenha mudado de opinião ou se sinta mais próximo, neste momento, dos socialistas. Nada disso. Além do cargo de deputado algum Instituto, Fundação ou Observatório lhe foi prometido.
Vai ser difícil sabermos quem mente na história do convite ou não convite a Joana Amaral Dias: se a ex-mandatária para a juventude da candidatura de Mário Soares, se o Primeiro-Ministro, mas quem ouve as declarações de Francisco Louçã percebe onde se quer chegar.
O mundo pode mudar mas há estratégias e maneiras de fazer política que continuam iguais.
Tem sido muito interessante ver a quantidade de pessoas talentosas, trabalhadoras, impolutas quanto a vícios partidários, sairem do armário a dois meses das eleições. Dá mesmo a sensação que estes namoros são como aquelas paixões à primeira vista.
Vejo com grande desconfiança esta moda dos bloggers que querem ser políticos e dos políticos que querem ser bloggers.
Manuela Ferreira Leite e Leonard Cohen têm sobre mim o mesmo efeito: ambos dão-me sono.
Não vi. Nunca hei-de ver. Tenho raiva de quem viu.
A legislatura que agora finda pode ser dividida em duas fases: uma primeira em que se apostou no necessário equilíbrio orçamental e no lançamento de reformas que permitissem a manutenção e a sustentabilidade dentro do modelo identificado como Estado-Providência.
A modernização administrativa, a reorganização da saúde pública, as modificações na educação, as mudanças na justiça e a profunda reforma na Segurança Social, entre outras, seriam os pilares de uma reforma tão necessária como urgente.
As dificuldades das oposições, neste período, foram notórias. Qualquer dos partidos - sobretudo o maior partido da oposição – sabia que estas reformas, mais pormenor, menos pormenor, eram necessárias para a manutenção do modelo que, no fundo, defendem.
A segunda fase surge com o aparecimento da mais grave crise financeira desde 1926. O Governo tardou em se aperceber da dimensão do problema e mostrou não estar preparado para um tão forte impacto.
Cercado pela crise e a meio da execução das reformas não foi capaz de manter o rumo e entrou em derrapagem. Consentiu alterações substanciais aos programas reformadores que em muitos casos – a educação é um bom exemplo – ficaram irreconhecíveis e enveredou por um caminho de aumento de despesa pública que pode comprometer, de uma vez por todas, a saúde das contas públicas e o futuro do Estado-Providência.
A legislatura fica também marcada por dois episódios relevantes: a primeira nacionalização de um banco desde 1975 e o caso Freeport mas estes atravessarão outras legislaturas.
publicado no DN de hoje
E quem irá liderar o bloco europeu?
A Alemanha sairá reforçada por uma questão política. As eleições [27 Setembro] poderão dar maior coesão ao governo, deixando de haver uma grande coligação que amarrava o sistema partidário, e poderá haver mais coerência na recuperação e na própria estabilidade política. Em França, Sarkozy tem popularidade e lê bem os acontecimentos internacionais. No Reino Unido iremos ter, provavelmente, um governo diferente no próximo ano, mais estável e sem tantas guerras.
Uma liderança conservadora terá também influência na Europa...
Aí há um debate que os próprios britânicos estão a fazer: a influência que os conservadores querem ter é por um outro caminho , que não o que a União está a tomar. [Os conservadores] saíram do maior partido do Parlamento Europeu, estão a formar um outro, querem pôr o Tratado de Lisboa a referendo... A UE beneficia muito com mais Reino Unido na Europa e a política europeia dos trabalhistas é mais integrada e construtiva do que a dos conservadores.
(cont.)
É inevitável o multilateralismo do poder político no pós-crise?
Pode surgir uma ordem económica mais equilibrada em que o poder efectivo das novas potências emergentes esteja contemplado nas diversas instituições que regem as relações económicas internacionais (FMI, Banco Mundial, OMC). Vai haver uma distribuição mais consentânea com o real poder económico de potências que tradicionalmente não tinham esse lugar à mesa, com esse estatuto. Nesse sentido essa nova ordem económica reflecte uma distribuição de poder, o que não significa que essas potências tenham, noutras dimensões do poder que não o económico, o estatuto de grande potência.
O reinado de influência norte-americano está então para durar.
A posição dos EUA no sistema internacional, no plano das diversas dimensões do poder, não será beliscada por nenhuma das potências emergentes. Podemos dizer que a China, no plano económico, pode-lhe morder os calcanhares, mas isso não se traduz na capacidade, como a norte-americana, de influenciar os acontecimentos no mundo por essa via. São poderes diferentes e a ordem não sofre com isso, não deixa de ser unipolar por isso.
Os países emergentes têm ainda outras preocupações...
Os BRIC não são potências universais. Os EUA são uma potência global, conseguem influenciar os assuntos em todas as regiões do mundo e têm ali interesses. Os emergentes são, até ver, regionais. E dentro dessas regiões têm também diferentes poderes: a China tem uma amplitude de acção diferente e maior da Índia naquela região, a Rússia tem uma capacidade maior de influência na Ásia Central, jogando também ali o equilíbrio com a China. Os EUA nessa matéria não têm rival - a Europa tentou ser em determinados domínios, sem resultar. Os EUA são até promotores da partilha de poder: foram eles que promoveram organizações internacionais, o G20, etc. O poder deles não diminui por ser partilhado. E não têm rivais também num domínio que não é muito quantificado que é o poder cultural ["soft power"].
(Como só está disponível na versão em papel, ficam aqui algumas ideias minhas sobre um possível cenário para o pós-crise, hoje no Jornal de Negócios)
"Este homem ama a Cidade! ... Este homem é um homem de palavra!... Este homem tem visão!... Este homem tem vergonha!", afirma o cónego Armando Duarte - que "fala também pelo padre Mário Rui e pelo padre João Seabra" - num texto publicado no último boletim das paróquias da Baixa--Chiado. (DN)
No correio do i de ontem, um morador de Campo de Ourique (não sei quem é, apesar de morar na mesma rua que eu) indignou-se com a medida do Dr. Costa que passa por cobrar estacionamento entre as 9 da manhã e as 18.30, sem qualquer excepção a moradores e comerciantes do bairro.
Eu não sei se o Dr. Costa quer ou não ganhar eleições, mas por este caminho pode pensar desde já noutros cargos.
Ontem no i.
A minha pedicure perguntou-me se eu conheço a Bimby.
O sonho dela era ter uma Bimby. Mas comprar uma nova estava "fora de questão".
A Bimby faz umas sopas "mesmo fofinhas", dizem os filhos da minha pedicure. (Uma amiga emprestou-lhe uma)
Agora, parece que há pessoas que entregam as Bimbies quando não as conseguem pagar. Como os carros e as casas.
Pois, pois, o país endividado...
Será que vamos chegar à fase em que não se conseguem pagar as prestações do frigorífico?
Muitas famílias portuguesas deixaram de comprar carne e fruta. Deixarão de poder comprar arroz e pão?
Pois, pois, a venda de salsichas, feijão e atum em lata aumentou.
Como eu explicava um destes dias a uma inglesa, que me perguntava por que não existe filantropia em Portugal, somos um país pobre.
Anabela Mota Ribeiro
Não gosto de ir à praia.
Há Verões em que detesto. Este é um deles.
Não gosto de apanhar sol. Aguento dois minutos, no máximo, após os quais desfaleço. Sobretudo, acho feio ver uma pele queimada. Tipo torresmo. Uma vez, numa rua do Rio de Janeiro, um negro-negro olhou para mim e disse: "Olha só, toda branquinha, me amarro nessa cor!". Eu também.
Não consigo ler na praia. Há demasiadas conversas à volta. Nem conversar. Há demasiadas pessoas a escutar.
Não gosto da areia colada na pele. (Quando era criança quis imaginar quantos milhões de grãos existiam na praia; vá lá, no punhado que tinha na minha mão).
Não suporto a proximidade com as pessoas da "barraca" do lado. Embora gostasse de dormir dentro da barraca quando era criança, ou seja, no tempo em que se usavam as barracas.
Não aguento ver semi-nuas pessoas que não conheço de lado nenhum. (Não é à toa que não frequento ginásios e muito menos balneários)
Não sei nadar. Ou nado tão mal que o mar me parece assustador.
Gosto de ver. O azul, as rochas, a luz a bater. Ver é o meu verbo. E quando vejo pessoas a mergulhar, até penso que deve ser bom mergulhar. Mas eu?, nãaaaa.
Posso molhar os pés no mar, se for Copacabana ou Ipanema. Pela mística. E porque canto para mim as canções do Dick Farney e do Tom Jobim.
Felizmente há tardes de sombra e posso sempre ficar em silêncio, quieta, sozinha. E ponho-me a ler Simenon a grande velocidade. Ou a ver filmes do Mizoguchi. Vão bem com o Verão. O ano passado vi "Os Amantes Crucificados" numa dessas tardes. Salvou-me a temporada.
Anabela Mota Ribeiro
«E então, fez o seguinte: introduziu na boca o cano do revólver (teve a sensação de que praticava algo de obsceno) e puxou o gatilho. Sua chapa dentária descolou». Aparício disparou. Teve coragem para enfrentar o sogro. Então. O temível doutor Maciel, que nem doutor era nem nada, pai de Lúcia, a cunhada caçula. Atirou, como quem atira bala: «Somos rivais». Genro e sogro. Cunhado e pai da menina. Soletrou: «Ri-vais». Aparício estava «a dois milímetros da loucura». Confessou amplamente: «Gosto de Lúcia, amo Lúcia», e depois se disputou, como num duelo à antiga vienense, com o outro. «Varado seis vezes, o velho rodou sobre si mesmo e caiu em câmara lenta. Morreu de olhos abertos». Dona Ana, uma lesma, esposa resignada durante vinte e tantos anos, prognosticara numa briga diluviana: «O pai do teu neto será teu assassino».
Perdidos na genealogia de crimes e seus autores? Esperem um instantinho só.
Durante anos, Aparício fora um babaca, vivendo debaixo do mesmo tecto, toda a família junto. Isabel, a mulher, lhe retirara das mãos um álbum de família, que ele folheava com um cuidado superior. Como se o virar de página fosse estupro. É que no álbum, estava uma foto de Lúcia, de maiô. Lúcia tinha mais que 11 anos, menininha, caçulinha. Mas Isabel sabia que «hoje em dia uma menina de 11 anos é mais corrupta do que Nero». E Lúcia tinha 14 quando o cataclismo da sua gravidez se abateu sobre a família.»
O que é isto? Nelson Rodrigues.
Nada me diverte tanto na vida quanto este anjo pornográfico.
Anabela Mota Ribeiro
Onde é que eu gostava de estar agora? Em Nápoles. Não sei dizer porque a sinto como a minha cidade. Em princípio, é só uma cidade caótica, com problemas com a recolha do lixo e com umas quantas famiglias. Não é seguramente pelas pizzas (embora não se consiga comer outras depois de provar as "originais"). Nem pelo Vesúvio, que olha, ameaçador, de todo o lado - como um prenúncio de morte, dirão alguns, como um prenúncio de revolução, prefiro eu. E as pizzas e o Vesúvio são fortes razões.
Goethe, que sabia todas as coisas, escreveu que lhe faltavam os orgãos certos para falar de Nápoles. É capaz de ser isso: não consigo falar do fascínio que Nápoles exerce sobre mim. Só senti-lo.
Quando cheguei a Nápoles, sozinha, que é como se viaja bem, quase fui atropelada quando atravessei a primeira rua. E então?
Quando fui a Pompeia, meti-me no comboio errado e vi-me numa carruagem com gente de nariz adunco e aparência duvidosa. Também não teve mal.
Quando quis ver uns Caravaggios, a ala do museu estava fechada por falta de pessoal. E nem isso me desmobilizou.
Tive a impressão instantânea de ali poder viver, mudar-me logo no dia seguinte. Deve ser a parte de mim que gosta de ser arrebatada. Chamo-lhe Aventura?
A razão principal porque eu gostava de estar em Nápoles neste momento é porque me apetecia entrar no Museu de Arqueologia. Onde está o melhor de Pompeia. O mosaico com Alexandre, vibrante. O fresco com a Safo. O Hércules gigante que amedronta Ingrid Bergman na "Viagem a Itália".
Não por acaso, é um dos filmes da minha vida. É verdade que fui dar a Nápoles muito por causa desse filme. E por causa de Totó, que papei na infância até à exaustão.
Bom, sejamos realistas: tenho 12 horas de trabalho pela frente. A grande frustração é que não posso sequer roubar duas horas para ver o filme no dvd! Enquanto isso, posso sonhar com Nápoles.
Como diz o ditado, "Ver Nápoles, e depois morrer."
Nápoles dá-me vontade de viver.
Anabela Mota Ribeiro
Esta falta de interesse é outra das razões capitais pelas quais não leio blogs. A maior parte dos que conheço ou me descrevem são exercícios de um narcisismo incontinente, e a verborreia é insuportável.
Como escrevi recentemente a propósito do Facebook (o Livro das Caras, onde não estou e espero nunca estar), postar passou a ser um verbo corrente. Eu posto, tu postas, ele posta de pescada.
A quantidade de postas de pescada que se ouvem por aí são cansativas, desnecessárias e pura perda de tempo.
Ou seja, outra razão essencial para a minha resistência aos blogs é a perda de tempo.
É que eu sou freelance e, como se dizia na minha terra, quem não trabuca não manduca. Se não trabalhar as 12 horas que trabalho por dia, se não tiver os cinco trabalhos que neste momento tenho a sorte de ter, acaba-se a boa vida. O que, para mim, quer dizer estar por minha conta.
Só perco tempo com blogs e posts que funcionam como um jornal on line. Leio eventualmente a opinião deste e daquele (adoro a escrita do Pedro Mexia!), ligam-me a dizer que tenho de ler o que este comentou, o que o outro não sei o quê. C'est tout.
Por fim, para os que tiverem curiosidade, paciência e tempo para me ler esta semana, venho contradizer muito do que acabei de postar. Vou postar umas postas de pescada acerca de coisas que me interessam e que não publicaria num jornal. Está visto que se eu estivesse desse lado, não me leria!
Não falarei sobre o José Sócrates porque a política não me apaixona. Voto e tenho consciência política, mas guardo-a para mim. Do que eu gosto mesmo de falar é de cinema, e de relações pessoais, e do que são as famílias e a sua dinâmica. Para saber do que eu gosto, é preciso ver o filme "O Segredo de um Couscous" do Kechiche ou todo o cinema do japonês Mikio Naruse. São daqueles que me fazem ter vontade de mudar de vida. Mas terei pudor e tentarei revelar-me o menos possível.
Anabela Mota Ribeiro
Nunca escrevi num blog e não tenho o hábito de ler blogs. Talvez não devesse abrir uma excepção e escrever no blog do Bernardo e do Pedro. Mas fi-lo. E agora cumpre-me sucintamente explicar o que venho cá fazer esta semana.
Antes de mais, a resistência aos blogs. Poderia enumerar umas quantas razões, mas prefiro a razão epidérmica: embirro. Sobretudo desde que há cinco ou seis anos alguém inventou que eu tinha um blog e se dedicou a ridicularizar-me o mais que podia. Calha que isso coincidiu com um momento pessoal especialmente doloroso e, sobretudo, com um momento profissional importante: eu estava a começar um programa diário na televisão e era importante botar abaixo.
Quando hoje olho para trás e para a minha reacção, penso que fiz bem em seguir o instinto e JAMAIS ler uma linha que fosse do que aí supostamente escrevia. Como é que se consegue? É fácil dizer que tinha mais que fazer. Mas a razão prende-se com o meu estoicismo. Eu não permito que pessoas que não conheço de lado nenhum e cuja opinião sinceramente não me interessa perturbem os meus dias.
Algumas pessoas que leram o blog, garantiram-me que a pessoa que escrevia aquilo me era próxima - era evidente o seu conhecimento das minhas rotinas e preferências; e por isso era mais convincente o seu registo. Chegados aqui, a questão põe-se assim: vou assumir uma atitude de suspeição generalizada e fechar-me em casa a sete chaves e testar a amizade deste e daquele? Ou, mais uma vez, não vou consentir que me perturbem e não procurar, sequer, o autor da infâmia? É claro que optei pela última.
Não tenho especial curiosidade em saber quem foi o autor ou autores. Se hoje me oferecessem um envelope com a resposta, talvez o deitasse fora antes de abrir. Simplesmente, não me interessa. O que ficcionam acerca de mim e da minha vida não me diz respeito; diz das pessoas que o fazem, que se projectam nisso que fazem. Mas eu não tenho nada que ver com isso. A não ser que esteja num patamar de ofensa tal que é impossível ignorar.
Anabela Mota Ribeiro
Jornalista. Estudou Filosofia sem brilho nem distinção. Não completou o curso, mas há-de completar.
Trabalha em televisão, rádio e imprensa escrita.
Vive no centro de Lisboa e vai a pé ao cinema.
Passa a maior parte do dia sozinha e é adepta do tele-trabalho.
É demasiado arrumada, organizada e metódica. Estes são os seus melhores defeitos.
Tem a facilidade de se desfazer de quase tudo - o que causa espanto nos que estão à volta.
Não tem animais de estimação e tem uma relação fóbica com os cães. Fazer um safari no Quénia é a última coisa que lhe passaria pela cabeça.
Consta que é frívola e outras coisas assim, e não se incomoda com o que dizem dela.
Há mais de dez quinze dias que ninguém se lembra de fazer um manifesto "a bem do país".
Leio que Sérgio Lipari está em oitavo na lista do PSD por Lisboa. Já cheira a mudança.
E agora que Alegre se vai, quem se atreverá a colocar a voz em plenário?
O Parlamento não será o mesmo sem António Preto. Fica a saudade.
Leio o i e reparo que o onze do Benfica para esta época é na esmagadora maioria composto por talentos de língua castelhana e certamente benfiquistas desde pequenos. É um pouco como o tipo que lança o pássaro antes dos jogos, espanhol e certamente benfiquista desde pequeno. É encomendar as faixas, por favor.
ps: Uma especial saudação para Joaquim, um sempre atento guarda-redes que por sinal foi em tempos um activo membro da Juventude Leonina de Braga. O outro português chama-se Amorim. Não conheço.