Segunda-feira, 31 de Agosto de 2009

 

Em meio século no poder o PLD conseguiu muito: ultrapassou o pós-guerra, esteve no grande milagre económico, no centro da bolha especulativa e assegurou a aliança com os EUA. Termina sob o manto do desemprego, perda de poder de compra, com uma divida pública astronómica e até alguns escândalos.
O PDJ propõe o milagre: aumentar salários, educação gratuita, maior independência dos EUA - um modelo semelhante ao europeu e até uma moeda única. Não sabe bem como o fará, mas prometeu. Por reconhecer que as eleições para a câmara baixa são um cartão vermelho ao PLD e não um voto de confiança ao seu programa? Por temer um ciclo político curto, com eleições para a câmara alta em 2010? Por saber que promessas em altura de desespero resultam melhor que dispositivos ideológicos? Se assim é, não estão sós.
 
Hoje no i


publicado por Bernardo Pires de Lima às 19:42 | link do post

Sou suspeito para falar do assunto, não só por ter acompanhado a gravidez e o nascimento, como por colaborar desde a primeira hora, mas a entrevista do Martim revela três aspectos essenciais: noção clara do "produto", motivação e vontade em fazer sempre melhor, ambição na sua internacionalização. Deve ser por isso que todos os que colaboram no jornal sentem essa pica. É bom vestir a camisola.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:22 | link do post

Actualmente estamos a vender 9700 em banca, com uma subida. Vendemos 10900 no primeiro mês, 7200 no segundo, 7400 no terceiro e 9100 no último mês. Isto são as vendas em banca. O que conta no mercado e que serve como padrão de comparação é a circulação paga, a maneira como fazemos circular o jornal: 12753. (i)



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:18 | link do post

52% da circulação é em Lisboa, 18% no Porto e estamos muito bem em Leiria, Coimbra, Viseu e no Algarve. (i)



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:17 | link do post | comentar

Os que mais lêem o i têm entre 25 e 38 anos. É um grupo jovem que não lia habitualmente jornais. Nós estamos a fazer um jornal para quem se cansou de ler os outros.

 

Temos mais audiência entre os 25 e os 44 anos do que qualquer outro título.

 

Temos mais audiência entre profissionais qualificados do que qualquer outro título em Portugal.

 

E temos um público que nenhum outro tinha: o dos que têm entre 21 e 32 anos - esses são grande parte dos 22% que não liam jornais.

 

(i)

 

 



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:07 | link do post

As dificilmente qualificáveis afirmações de Cavaco Silva sobre as alegadas escutas levantam uma série de dúvidas que pela sua gravidade precisam de ser esclarecidas.

Convém, em primeiro lugar, recordar que o Público noticiou que tinham sido fontes da Presidência a dizer que suspeitavam da existência de escutas. Assim sendo, das duas uma: ou é o jornal o Público que quer contribuir para desviar as atenções do que o Presidente da República qualifica como os reais problemas do País ou são os membros da equipa presidencial.

A ser verdade a primeira situação, aguarda-se a resposta do Público a uma acusação de tamanha gravidade. Se foi gente da Presidência da República, aguardam-se as inevitáveis demissões. É difícil acreditar que o Presidente esteja disposto a ter na sua casa gente que quer contribuir para "o desvio das atenções".

De toda a forma é de registar a convergência de opiniões entre o primeiro-ministro e a Presidência da República: ambos acham que tudo isto é uma manobra de diversão. Outra e aparentemente inverosímil possibilidade seria pensar que o Presidente da República, a um mês das eleições, estivesse a sugerir que teria sido o Governo o autor de uma manobra destinada a "desviar a atenção" dos problemas do desemprego, falta de competitividade e insegurança. Fosse esse o caso e estaríamos em presença da mais grave acusação que um Presidente teria feito a um Governo desde que vivemos em democracia.

 

Dn de hoje



publicado por Pedro Marques Lopes às 01:40 | link do post | comentar

Corria uma piada que dizia que o PSD iria fazer um programa tão, digamos assim, económico em palavras que bastaria um sms para o divulgar. Pelo que nos foi dado a ver a graçola tinha um fundo de verdade. Bastava, afinal, uma palavra para resumir essa possível mensagem: intenção.

 

Dn de domingo



publicado por Pedro Marques Lopes às 01:35 | link do post | comentar

Domingo, 30 de Agosto de 2009

 

 



publicado por Bernardo Pires de Lima às 14:09 | link do post

Sábado, 29 de Agosto de 2009

Caro Carlos,
Deixa-me esclarecer dois ou três pontos.
Eu não estou desiludido com esta direcção do PSD porque nunca tive ilusões acerca do caminho que ia ser seguido. Só me desiludiu na medida em que está a ser muito pior do que, mesmo assim, esperava.

Fui convidado para dar a minha opinião. Foi isso que fiz no debate a que te referes e em todos os locais para que me convidam
Como não sou militante de nenhum partido e não pertenço a qualquer "clube de reflexão" apenas respondo por mim e pelas minhas convicções.
Talvez por não pertencer a nenhum partido não opino em função dos interesses de qualquer organização ou pessoa . Logo, não estou preocupado se as minhas ideias fariam perder ou ganhar eleições. São, repito, apenas as minhas convicções.

Há porém algo no teu texto que acho estranho: não se pode dizer que se vai fazer isto ou aquilo porque se perdem eleições? Então e a Verdade?
Outra coisa. "Trata-se simplesmente de vivermos num país onde o ADN dos seus habitantes não comporta uma atmosfera de rarefacção do peso paternalista e dirigista do Estado", dizes tu. Assim sendo devo entender que achas que estamos condenados a viver num país atrasado, pouco competitivo, pobre e sem outra solução que não seja vivermos à sombra do paizinho Estado?

É um prazer "falar" contigo
Um abraço

 

P.S. vou esquecer a história da luminária.



publicado por Pedro Marques Lopes às 16:37 | link do post | comentar

Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009

Paulo Bento, se tens um grupo "muito jovem", mete alguns no jardim escola e arranja uns gajos rijos e séniores para a defesa e meio-campo. Se quiseres ainda, pões-me na equipa técnica que eu digo-te isto na cara. E digo-te também que com um director desportivo como o Barbosa a dar a cara pela equipa, alguém que nunca chegou sequer a ser adorado em Alvalade, ainda vais ver muitos penteados novos no Djaló e amigos. Se tivesses coragem, mandavas todos rapar o cabelo e passar uma semana em Lamego.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:53 | link do post

 

Deus Pinheiro quer uma coligação PS/PSD para salvar o país. Não é o único. Em Belém, o Dr. Cavaco sonha com essa tábua de salvação. É que também pode ser a sua.

 

ps: o caso das escutas em Belém passou à história. "Patetice" de um lado, silêncio do outro. Enfim, uma vergonha das grandes. Eu não me esqueço dos seus protagonistas. Tenho a certeza que vocês também não.  



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:08 | link do post

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

Queiróz convocou Liedson para a selecção. A mim tanto se me dá que ele seja brasieiro ou mongol, pois não sigo a equipa de Madaíl. O que me interessa é saber quem vai indemnizar o Sporting pela ausência, cansaço, lesões e uso de uma camisola encarnada de Liedson da Silva Muniz.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 17:47 | link do post

Ontem, no meu curto serão televisivo, dei de caras com alguns políticos que gostam de se auto-definir como gente "séria", "trabalhadora, "íntegra", "recta". Fico sempre com a sensação que todos os outros são uns patifes do pior - eu incluído -quando os ouço. Num canal, Nuno da Câmara Pereira, conhecido pelo seu atarefado trabalho parlamentar, dizia que "Marx estava certo"; noutro, Luís Marques Mendes, alguém que divide com Manuel Alegre a propriedade da "ética" em Portugal, dizia que "só os ricos é que tinham direito à justiça". Ele lá saberá do que fala. Na Universidade da JSD, aplaudiu-se de pé o discurso. Há três anos atrás chamavam-lhe todos os nomes. E dos bonitos. Depois destes minutos, achei melhor desligar a televisão.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 17:31 | link do post

 

Há uns anos fui a Milão ver o Sporting e desci de comboio até Roma para assistir ao Lázio-Juventus, no Olímpico. Na altura, era Fernando Couto central laziale e um ídolo dos adeptos. Tinha a alcunhda de Mafalda (a da BD). Lembro-me bem de uma corrida que ele fez numa interrupção do jogo, em que parte da sua área para vir à outra dar uma cabeçada ao Trézéguet. O estádio levantou-se todo. Mas não é de Couto que quero falar. É de um dos maiores jogadores do mundo da última década e que hoje anuncia a sua retirada: Pavel Nedved.

 

Esse jogo que assisti nos Irriducibli era o primeiro de Nedved com a camisola da Juve depois de alguns anos na Lázio, onde foi campeão. Antes do jogo começar e enquanto o estádio cantava o nome de Diego Simeone (na bancada), um grupo de ultras laziale foi buscar Nedved ao relvado, encheram-no de cachecóis, conduziram-no à curva norte e o estádio inteiro aplaudiu-o sem parar, de pé, durante longos minutos. Nedved, de bianconero vestido, chorava. A seguir, foi dar o pontapé de saída da partida. Isto é o calcio.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:37 | link do post

Terça-feira, 25 de Agosto de 2009

Bom editorial do Miguel Pacheco hoje no i. Interessante o páragrafo onde refere uma estratégia possível para estas legislativas: Os valores - mais do que a solução para a crise - serão o grande factor de diferenciação entre Ferreira Leite e Sócrates. Concorda com o casamento de homossexuais? E com a eutanásia? As uniões de facto são tão válidas como um casamento? Aliás: o que é o casamento? Serão estas as perguntas essenciais para a campanha que aí vem. (i)

 

O Miguel teria toda a razão numa conjuntura dita "normal", sem o espectro da crise económica, financeira e, no caso português, mental (paranóia com gripe, negativismo crónico, pessimismo sanguíneo, etc, etc). Só que é esta a realidade. E é exactamente ela que leva a que todas estas questões passem para segundo plano e os portugueses se voltem para as recorrentes figuras paternalistas, a quem querem entregar as suas vidinhas, porque parece que são eles os detentores da "seriedade" e da "credibilidade", duas palavrinhas tão mágicas, tão mágicas que parecem mesmo ilusionismo. Como tal, só acredita quem quer.  



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:26 | link do post

Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009

O Presidente da República teima em querer alterar o período em que é possível legislar.

Os argumentos substanciais para o veto são compreensíveis e, claro está, perfeitamente legítimos. Também ninguém tem dúvidas que o Presidente vetaria sempre esta lei, fosse agora ou em 2007.

Não há é necessidade de dar argumentos que ferem o mais elementar respeito pelos prazos e competências constitucionais.

 



publicado por Pedro Marques Lopes às 16:39 | link do post | comentar

O Professor Cavaco vetou a nova lei de União de Facto (i). Diz que era "inoportuna". Eu digo que se calhar era mesmo por isso que era boa.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 14:25 | link do post

A frase do título é de uma senhora no comício de José Sócrates na Madeira, respondendo à pergunta se sabia que o primeiro-ministro ia estar presente. Outra dizia que gostava era de festas.

 

"Não sabia que não sou desta freguesia", de Paulo Pinto Mascarenhas no ABC



publicado por Bernardo Pires de Lima às 14:18 | link do post

O grande problema de Portugal não é a crise, mas a incapacidade de crescer e de produzir o suficiente para manter a prosperidade. Se o problema não se resolver, a "crise" acabará, outros países voltarão a ser mais ricos e nós continuaremos a ser mais pobres. Na vida, não há milagres e não se pode aderir à União Europeia de vinte em vinte anos.

 

João Marques de Almeida no DE



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:31 | link do post

Eleito em 2004, Hamid Karzai cumpriu um mandato repleto de insucessos. O terrorismo estendeu-se no território, os Talibans reorganizaram-se, a al-Qaeda continuou activa na fronteira com o Paquistão, a corrupção e o tráfico de ópio dispararam. Neste quadro negro e pouco depois de Obama ter traçado uma estratégia distinta da de Bush - cruzando soluções militares, políticas e económicas; cooperação regional com Paquistão, Irão e Rússia –, era preciso reforçar a legitimidade política e ontem realizaram-se eleições presidenciais. Para muitos, elas são erradas, inconsequentes, falsas. Para mim, são essenciais.

 

Esvaziar o calendário eleitoral era, desde logo, reconhecer uma derrota política face ao terrorismo. Mais: seria dizer a todas as forças de segurança afegãs que se prepararam nos últimos anos que o seu esforço não serviu para nada, nem mesmo para guardar uma urna. Além disso, se se confirmar a vitória de Karzai – surpreendente, face ao mandato e à vontade dos EUA em reforçar outra liderança – ela mostra que a escolha foi dos eleitores e não das “forças de ocupação”. Mais: muitas mulheres votaram. Houve mesmo duas candidatas a presidente e mais de 300 para os conselhos de província. Muitas vestiram-se de homem e armaram-se até aos dentes para poderem votar. Isto há-de demonstrar alguma coisa, não? Uma delas, e talvez a mais importante, é que estas eleições são bem mais importantes para os afegãos do que para os ocidentais. Eis uma boa lição para o nosso egocentrismo.
 
Sábado no i


publicado por Bernardo Pires de Lima às 09:43 | link do post

Domingo, 23 de Agosto de 2009

 



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:04 | link do post

Ao deixar que se mantenha no ar a suspeita - mais uma vez as suspeitas; apenas uma coincidência com o discurso do PSD, bem entendido - que existem escutas a membros da sua equipa, o Presidente da República contribui para um clima podre e de permanente intriga que só corrói os alicerces do edifício democrático.

 

DN de hoje



publicado por Pedro Marques Lopes às 13:26 | link do post | comentar

O Henrique tem razão: o Ministério Público também quer ser parte da próxima corrida eleitoral.
Só se esqueceu de um outro: o Presidente da República.
 



publicado por Pedro Marques Lopes às 01:38 | link do post | comentar

Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009

Em Portugal, o almoço não é bem uma refeição; é mais um elemente de uma cultura de socialização. Lento e ritualizado, planeia-se de véspera, por vezes no mês anterior. Quem não almoça não existe.

 

Pedro Lomba no i



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:40 | link do post

Hoje, na rubrica do i, Uma ideia para Portugal minha e acredito de muitos mais: "Liberdade de escolha na educação. Liberdade de escolha no regime de segurança social. Liberdade de escolha sobre operadores de electricidade, água, gás. Um regime de rendas amigos dos jovens. Liberdade de criar empresas, emprego e riqueza sem ser sugado em impostos. Em resumo: mais liberdades".  



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:34 | link do post

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009

Em Portugal, comunistas com mais ou menos cafeína têm 20% dos votos. A Europa de Leste, afinal, é aqui.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:00 | link do post

Contra Sócrates, contra Cavaco, contra esta falta de vergonha que permite que os dois órgãos de soberania brinquem às democracias. Porque, se Cavaco sabe que é escutado, o melhor era nem falar no assunto: chamava Sócrates e demitia-o. Não existe alternativa. Se não sabe, então crucificava o seu assessor.

Martim Avillez Figueiredo no i



publicado por Bernardo Pires de Lima às 14:57 | link do post

Ninguém descreveu tão bem o que se viveu na Alemanha dividida de 1989 como Timothy Garton Ash (The Magic Lantern). Pelo seu retrato, a espontaneidade dos milhares que saíram para a  rua na RDA em Outubro e Novembro desse mágico ano deveu-se ao falhanço de um sistema mas, também, aos exemplos dados pelas “refoluções” polaca, húngara e checoslovaca. Tudo se precipitou com o fluxo diário dos milhares que atravessavam a recém-aberta fronteira austro-húngara e o instinto de liberdade que imediatamente suscitou nos alemães de Leste.

Nascido em 1973, Kaspar Hirsch confessa-me num café do Mitte que cresceu a acreditar no socialismo eterno. Conforto-o dizendo-lhe que não era o único: ninguém previu a queda do Muro, a derrocada da União Soviética, ou a reunificação alemã. Porque a única fórmula política capaz de quebrar o determinismo era, apenas e só, o desejo de liberdade individual multiplicado por mil. Berlim foi feito pelas pessoas e para as pessoas. E é esta mesma cidade que encontro vinte anos depois.
Berlim foi o símbolo da Europa destruída, o ensaio de uma Europa dividida e o exemplo de sensatez na sua transformação política. Hoje, é nela que encontramos a grande arquitectura contemporânea (Libeskind, Chipperfield, Eisenman), restituindo a cidade a todos, habitantes e visitantes, os mesmos a quem é extraído todo o potencial criativo e empreendedor, de que os europeus tanto precisam. Porque Berlim não é só a capital da Alemanha. Se a Europa fosse um Estado, ela seria muito justamente a sua mais que merecida capital.
 
Ontem no i


publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:57 | link do post

Segunda-feira, 17 de Agosto de 2009

Quando os meus bons amigos Rodrigo Moita de Deus e Henrique Burnay fizeram o gesto político com mais graça na política portuguesa desde as tiradas do Almirante Pinheiro de Azevedo, um jornalista da Antena 1 ligou-me para obter uma reacção "sobre a bandeira". Eu não fazia ideia do que se tratava e por isso não fui a melhor reacção ao sucedido. Mas gostava de deixar aqui uma nota curta sobre o gesto. Já tive umas ligeiras simpatias monárquicas. Hoje em dia é-me indiferente o tipo de regime, desde que o Chefe de Estado (duas palavras que conjugadas me causam aflição) esteja quietinho e se possível caladinho. Sou um defensor do Parlamento e do Governo que daí emana. Não gosto de figuras majestáticas, com gabinetes cheios de gente poderossísima que nunca foi sujeita ao escrutínio do voto. Por isso é simples tirar a conclusão: apoio a troca da bandeira; o tipo de regime que se foda.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:11 | link do post

Devo dizer uma coisa: ninguém que eu tenha visto me pareceu muito preocupado com a tal da gripe A. Não tive uma única conversa sobre ela. Não vi uma única máscara que seja nas ruas, metros ou comboios. Foi preciso passar quase um mês fora de Portugal para deixar de ouvir falar nela. E que bom que foi.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 18:08 | link do post

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