Dn de hoje
Não preciso de ver mais nada: está encontrado o novo Pinga
p.s. já não há palavras para os comentários dos cavalheiros da sporttv. Mais valia pôr os comentadores do cnal benfica
Popular Songs (2009)
Yo La Tengo
Esta coisa dos vidros duplos poderem ser dedutíveis no irs é uma ideia não só genial, como colocada ao dispor de todos aqueles que se barricarão em casa durante os dias que forem precisos para não ouvirem festejos na rua de um certo e determinado clube que, ao que parece, vai mesmo ganhar esta palhaçada de campeonato.
Portugal está na final do Europeu de Futsal com a Espanha. Eu gosto muito mais de o ver de leão ao peito, mas não podia deixar de enviar um abraço ao meu amigo João Benedito, para mim o melhor guarda-redes do mundo da modalidade. Um dia chegará a Presidente do Sporting. Escrevam isto.
Houve qualquer coisa de Skuhravy em Caicedo.
Gostava de confirmar ainda que, de acordo com a minha memória, Aldo Pedro Duscher foi o melhor centro-campista na história recente do Sporting. Estive a meditar nisto durante esta tarde, o que significa que devo estar à beira de ser internado.
Gostava de confirmar que, após audição prolongada de toda a obra na tarde de hoje, The Bends é mesmo o melhor disco dos Radiohead.
Todas as previsões apontavam para um discurso centrado na economia e Obama não fugiu ao guião. A primeira justificação deve-se ao ano eleitoral que se avizinha: um terço do Senado e a totalidade da Câmara dos Representantes vão a votos em Novembro e toda a política será local nos próximos onze meses. O combate ao desemprego, a criação de novos postos de trabalho, a afectação de verbas aos mais prejudicados pela crise, a responsabilização fiscal de Wall Street direccionada a investimentos na main street, são objectivos da Administração no curto prazo. Por necessidade e por força do calendário.
A segunda justificação foi dada pela derrota em Massachusetts, um histórico bastião democrata. O terreno conquistado pelos republicanos obriga Obama a melhores consensos bipartidários, a moderar as suas estratégias políticas que implicam grandes reformas (como a da saúde) e a construir pontes mais vezes. Foi também isso que este discurso revelou: co-responsabilidades nas soluções e na mudança de imagem de Washington perante os americanos.
Por fim, o contexto em que é proferido este discurso acaba por ser positivo para Obama: mostra-se determinado perante o país após um mês de fragilidades (segurança interna, terrorismo, derrota em Massachusetts), preparado para as dificuldades (duas guerras, uma crise) e com propostas concretas para manter a economia americana no topo do mundo. A questão é se os resultados aparecem neste seu mandato presidencial.
Hoje, no ionline, logo após o discurso de Obama.
Gosto mais de carros de praça do que de táxis. Prefiro aeromoças a hospedeiras. Digo mais vezes por gentileza do que por favor. O Bruno Alves é um fantástico back central e o Jesualdo não é um mau mister.
Ainda gosto mais de pensões do que de albergues, com esta excepção onde vou todos os dias.
Remetendo o meu visionamento futebolístico ao convívio dos cafés e casas de amigos, derivado ao facto de não acreditar por aí além nos campeonatos nacionais da primeira divisão, em virtude de um conjunto de factores audiovisuais - a não ser quando o Sporting é campeão, claro -, tenho sentido uma saudade grande de ouvir uma certa e determinada voz que alegrou a minha geração durante anos. Dito isto, conclui-se: o futebol não é o mesmo sem Gabriel Alves.
Uma boa forma de reduzir o défice era tributar a desonestidade intelectual. Marcelo Rebelo de Sousa, só aos domingos à noite, ajudaria muito.
William Cohen, antigo Secretário da Defesa de Bill Clinton, em entrevista à Majalla. (aqui)
Lord (2009)
Orelha Negra
Irrita-me quando alguém começa um artigo com meus amigos. A amizade não se banaliza. Ponto final parágrafo.
A consequência é que, pela primeira vez, se discute a reeleição de um Presidente.
A administração obama tem dedicado um quase silêncio ao Iraque. É verdade que nunca foi a sua guerra, mas pode vir a ser o pretexto mais interessante para introduzir melhorias no Médio Oriente, o nó górdio da política internacional. Durante este ano, poucas foram as intervenções dedicadas ao conflito mais polémico desde o Vietname e ao pós-conflito, que, após minar a credibilidade da coligação ocidental, entrou em franca melhoria desde que David Petraeus arregaçou as mangas. Obama erra ao manter esta postura.
E por duas razões: a primeira, o Iraque encontrou uma fórmula política que, sendo frágil, tem forjado entendimentos entre xiitas, sunitas e curdos, permitindo um aumento de 200% do investimento estrangeiro, o que o torna um mercado promissor caso outros factores o sustentem, entre eles a segurança interna e as relações com os vizinhos. Para isso, convinha apostar mais na eficácia dos serviços de informações e parar com a paranóia recente de excluir os sunitas do processo eleitoral e económico. A segunda é que este caminho abre uma oportunidade ímpar na promoção de um xadrez regional menos hostil ao Ocidente (Israel incluído), e com isso de inverter o aparente destino rumo ao abismo. Obama devia ser o primeiro a interessar-se por isto.
Hoje no i
Se dizes que sou "colaborador de um crime" só tens uma saída: ir às entidades próprias e fazes queixa de um indivíduo de seu nome Bernardo Pires de Lima.
Se, por outro lado, foi uma força de expressão neste calor da noite - acredita que esta frase, por acaso, me veio à cabeça de repente - estás perdoado e até sou gajo para te pagar o próximo almoço.
Quanto ao nudismo, se um vídeo qualquer fosse parar ao youtube eu perdia imediatamente o controlo sobre aquilo, logo era indiferente se o iria ou não divulgar aqui neste blog. Ampliar a audiência do youtube é difícil, tens de concordar. Mas, mais uma vez, não fui eu que violei as peças processuais. De qualquer forma e em coerência, talvez queiras associar à prática do crime todos os milhares que lá foram espreitar as tramóias do major. Estás no teu direito. Perdes é o teu tempo.
Bode expiatório? Não. Nem te tenho por aqueles justiceiros de pacotilha que acham que devemos poder ouvir tudo o que a policia grava – legitimamente ou não - invocando um interesse público ou politico que eles próprios definem. Tenho-te em bem melhor conta.
Agora, como é evidente, tornaste-te colaborador de um crime. Ampliaste um crime, por assim dizer.
O argumento de que esta coisa está no youtube e por isso não há problema em divulgá-la nem parece teu. Desde quando é que o youtube decide se uma coisa é legal ou não? Então se no youtube aparecessem uns filmes meus ou teus confidenciais tu achavas que os devias divulgar? Se aparecessem peças processuais arquivadas (há uma lei que as protege, como sabes) tu achavas que era normal reproduzi-las?
Bom, Pedro, limitei-me a colocar aqui um vídeo que está no youtube, disponível para qualquer coisa como 6 mil milhões de pessoas, ou seja, a população mundial. Não são declarações bonitas, não ficam bem aos cavalheiros, mas não fui eu que violei nenhum segredo. A não ser que me queiras tornar num bode expiatório dos "atentados ao estado de direito". Por mim, é igual.
O meu querido amigo Bernardo pôs neste blog uma coisa que nem me atrevo a linkar. Como já referi variadíssimas vezes, acho a divulgação de escutas um crime que põe em causa todo o edifício democrático. Acho, aliás, a divulgação destas e de outras quaisquer um nojo.
Neste blog cada um escreve o que quer e assina por baixo. Eu senti-me mal quando abri o blog e vi aquilo. Acho mal que o Bernardo o tenha feito mas é lá com ele.
Vejo as notícias sobre Alvalade e ponho os Fleet Foxes para me acalmar. Em vão. Olho para as negociações do orçamento e vou à estante buscar o Cowboys from Hell . Passo uma vista de olhos nalguns blogs da praxe e os temas são entusiasmantes ao ponto de mudar para o Punk in Drublic, a ver se espevito. Ainda bem que o maradona existe.