O jogo de quarta-feira foi uma espécie de versão fraquita do Feyenoord-FC Porto onde o mestre Tomislav Ivic mostrou como é que se fazia um massacre de futebol defensivo.
O Carlos lá terá as suas razões, mas parece-me haver aqui e aqui alguma confusão. Em primeiro lugar, eu não me chamo Pedro Marques Lopes e não me lembro, desde que comecei a escrever em blogs lá para 2004, de alguma vez ter dedicado qualquer texto ao que o Carlos brilhantemente escreve. Culpa minha, possivelmente. Apenas para esclarecer o seguinte: a citação do TGV é de um texto do Maradona, vale por ela própria e parece-me uma tirada com graça. Nem sequer me lembro do que fala o resto do texto. Quanto a este post, mantenho a minha perplexidade, pois o Carlos, mais uma vez, não estava no meu pensamento. Agora, se me permite, vou tratar de coisas sérias.
Os saudosistas da anterior direcção do PSD berram aos quatro ventos que a Dra Ferreira Leite tinha previsto tudo o que está a acontecer. Pergunto: alguém acredita que se a Dra e sus muchachos ainda estivessem à frente dos destinos do partido teriam estes resultados?
Cada vez mais me convenço que os portugueses são todos amigos entre si. Deve ser por isso que a promiscuidade aumenta. Ninguém pode ter tanta amizade para dar e vender.
Atacar e desmontar um argumento defendido por alguém, não significa que estejamos a atacar essa pessoa. Acho que há quem ainda não tenha percebido a diferença.
Hoje, no Edição Internacional, juntamente com o correspondente da Renascença na Europa de Leste, Nélson Pereira, estarão em debate a campanha eleitoral britânica, a candidatura de Jarolsaw Kaczynski à presidência polaca e as causas e consequências da lamentável cena no Parlamento ucraniano.
não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV quando poderiam perfeitamente oferecer um Porsche a cada português.
A última vez que tal aconteceu enfiei-me num cinema à tarde e vi dois filmes de seguida. Mantive-me por lá quando o segundo acabou. Desta vez vou para o meio do mar. Parece que esta fauna é recomendável.
Se julgam que vou dar os parabéns ao Benfica estão muito enganados.
Há uma diferença entre perder e sair de cena pela porta do cavalo. Hoje, se se fizer um jogo de homenagem a quem defendeu a mágica camisola verde e branca há década, década e meia atrás, os sócios marcarão presença e gritarão os seus nomes com orgulho. Daqui a dez, quinze anos olharemos para trás e, tirando Liedson da Silva Muniz, nenhum outro que anda há meia dúzia de anos a passear a crista pelos relvados merecerá uma homenagem ou ficará na nossa memória. Deve ser cruel sentir esse vazio depois de tantos jogos a fazer tão pouco.
The Asian Diplomacy (3 Maio)
Perceptions of NATO: A Balance 60 years after (17/18 Maio)
A Unificação Alemã e a Nova Europa (17-19 Junho)
Ainda tive ilusões sobre a comissão de inquérito ao não-negócio PT/TVI. Enganei-me redondamente. Está a ser mais uma sucessão de audições patética em que ninguém está interessado em descobrir o que de facto se passou. Esta sucessão de audições e comissões está a fazer mais pelo desprestígio da Assembleia da República e dos deputados que trinta e cinco anos de parlamento em democracia.
O Francisco diz tudo.
Já faltou mais, muito mais, para que o FMI volte a aterrar na Portela.
De acordo com as sondagens, o terceiro partido mais votado (Labour) será o que mais mandatos nos Comuns conseguirá. Se os Conservadores mantiverem a primeira posição, mas não o maior número de deputados, vamos ter um processo delicado, de formação de uma necessária maioria estável no Parlamento, que até pode não incluir os tories. Se o governo for Lib-Lab, vamos assistir, provavelmente, ao início do fim do sistema eleitoral britânico como o conhecemos. Depois veremos as lições que os portugueses querem tirar das vantagens e desvantagens dos círculos uninominais.
Tenho visto mais vezes o David Miliband nas televisões do que o Gordon Brown.
Cameron só tem três coisas a fazer nesta última semana: assustar com o hung parliament, falar da asfixia fiscal trabalhista e dizer que em 13 anos de Labour o défice está ao nível do da Grécia.
A big society at home, a little Britain in Europe.
Clegg dirigindo-se a Cameron, desmontando o papel que este parece defender para o país
Get real, Nick!
Gordon Brown para Nick Clegg, sobre a sua posição em relação ao nuclear
We're safer together and weaker apart.
Nick Clegg sobre a relação com a União Europeia
Quanto mais Nick Clegg mostrar gula em liderar uma coligação, mais beneficia os trabalhistas nesta última semana de campanha.
Realism (2010)
The Magnetic Fields
Dedicado à meia dúzia de patetas que andam para aí muito preocupados com os "ataques à igreja católica" e à tentativa de imposição do "pensamento único".
Cherira-me que os canalhas que tentam impedir a difusão deste episódio do South Park também devem achar que quem fala de porcarias relacionadas com organizações muçulmanas atentam contra a fé muçulmana e tentam impor um pensamento único.