Hoje, no Edição internacional da Renascença, vou estar com o investigador do ICS, Andrés Malamud, e o jornalista cubano Miguel Rivero, a debater a libertação dos presos em Cuba, a teia de escândalos em que Sarkozy está envolvido e a troca de espiões entre Rússia e EUA. É, como sempre, às 23.30.
Eu, ao contrário do meu amigo João Galamba, não tenho certezas absolutas, mas, confesso, tenho muitas saudades de as ter.
O ordenado mensal do Pereirinha a época passada. Apesar de tudo, muito aquém da Fátima Lopes.
O número de equipas europeias campeãs do mundo nos últimos quatro mundiais.
O número de agências de viagens licenciadas em Portugal.
DN de hoje
Conclusão: no Brasil o português está a ser substituído pelo castelhano.
Outra possível conclusão: deve ser exercida a golden-share para que o português não seja substituído como língua oficial do Brasil.
Mais conclusões: devem ser, desde já, proibidas as escolas de Inglês, Francês, Espanhol, Alemão em Portugal porque pode haver o risco de perdermos a língua.
Tenho mesmo de parar porque já me falta o ar.
Black Light (2010)
Groove Armada
“Há muitos anos que a Espanha tenta, no Brasil, substituir o português pelo castelhano”.
Santana Lopes na RTPN
Subscrevo palavra por palavra o que o Pedro Adão e Silva disse sobre o encerramento do RCP e sobre a rádio em geral. Não sou capaz de dizer mais nada.
Apenas quero enviar, também, um grande abraço aos grandes profissionais com quem lá trabalhei.
O Mike Bordin e o Sean Kinney são, para mim, dois dos maiores bateristas de todos os tempos. Se aquela função do MEO que isola os jogador fosse aplicada em concerto e espelhada num só écran gigante, eu já tinha o dia de hoje ganho.
A última vez que os vi foi no Coliseu em 1997. Depois disso desapareceram.
Isto dos festivais é uma coisa muito engraçada mas ainda não me conseguiram explicar como é que eu hoje vou ver os Kasabian e os XX ao mesmo tempo. E amanhã os Preachers e os Gossip.
DN de hoje
Nunca esquecer
David Brooks
Este semestre vai ser particularmente complicado para a UE. A presidência rotativa cabe à Bélgica, um país em cacos e a tentar dotar as suas regiões de mais poder à custa do centro, ainda por cima numa União em dificuldades e que tenta dotar o centro de maior poder à custa dos estados. Deve ser uma mistura explosiva. Além disso, com um governo em formação sabe-se lá para quando, a Bélgica tentará que o seu Rompuy tenha um protagonismo acrescido perante o vazio político belga. Esperemos que os choques não superem os da presidência espanhola.
Esta coisa de blindar transferências de jogadores entre grandes ultrapassa-me. Se o Porto paga por um jogador do Sporting mais que um clube estrangeiro, que assim seja. Eu também gostava de poder contratar livremente o Ramirez, o Meireles e o Bruno Alves sem dar de caras com essas cláusulas. Os jogadores, que supostamente serão símbolos, só têm de arcar com as consequências disso: ou querem continuar a ser adorados pelo clube que tudo lhe deu ou simplesmente não o querem. Tottis, Del Pieros, Zanettis e Maldinis são tão poucos que mete pena tentar compará-los a outros. Daqui a 100 anos serão os únicos a serem lembrados. O resto é lixo.
Só hoje descobri que morreu o Manute Bol. Isto sim é um choque.
Sobre a venda de joão moutinho, tenho visto dois argumentos dos Sportinguistas com os quais discordo frontalmente. Um é que é um mau negócio para o Sporting. Vejamos: onze milhões, mais uma percentagem em venda futura de um jogador que está há três anos a mais em Alvalade sem criar mais-valia nenhuma, é um bom negócio e o Sporting precisa de dinheiro. Se vier o Nuno André Coelho, pode-se vender o Polga, que está também a mais, gasta muito dinheiro em fraldas cada vez que entra em campo e tem mercado no Brasil.
O outro é que moutinho é um “símbolo do Sporting”. Símbolo? Do quê? De gostar de ficar em 2º no campeonato e ganhar umas taças no Jamor? Da cultura de meninos mimados que a academia tem fomentando ao longo dos últimos anos? Da entrega da braçadeira de capitão a quem não tem sequer voz para mandar um berro no balneário ao intervalo? Moutinho é o símbolo do que o Sporting não deve ser. Daqui a vinte anos ninguém em Alvalade se vai lembrar dele. Eu tenho a certeza que daqui a vinte vou ter mais saudades do Aldo Pedro Duscher – que me deu tudo e não pediu nada em troca – do que deste puto. Vai e não voltes.
Quando se quer à força que a nossa tese tenha validade, acabamos por esbarrar nos factos e vai tudo pelo cano abaixo. Para quem via um mundial sem europeus, as meias-finais acabaram subitamente com a profecia da desgraça. Também ficou mostrado que as analogias entre a política e o futebol são tão patéticas como derramar uma lágrima por Moutinho.
Bang goes the Knighthood (2010)
The Divine Comedy
Oliveira Salazar também não deixou entrar a Coca-Cola em Portugal, dizia que era para proteger a indústria nacional.