The greater Middle East represents a big challenge for the Atlantic Alliance. Afghanistan, Iraq, Iran’s nuclear ambitions and the Israeli-Palestinian conflict, are all issues of great concern for the allies. The question is: Does NATO have the right approach to deal with all these different scenarios?
Do meu artigo deste mês na Majalla Magazine.
O "trem-bala" será construído com essa dimensão? A questão é outra: promessas destas que passam sem escândalo revelam a euforia que o Brasil vive.
Ainda bem que tocas neste assunto, Pedro. Sempre achei que havia qualquer coisa de azeite galo nos U2: a sensação que estão a cantar a mesma música desde 1980.
Como se não bastassem as medidas de austeridade, ainda temos de aguentar os inenarráveis U2. É demais.
A candidatura de Portugal a membro não-permanente do Conselho de Segurança pode ser vista de duas perspectivas. Se atendermos à valorização das Nações Unidas por parte do PS (recordemos todo o debate nacional aquando da guerra do Iraque), este deveria ser um objectivo central da política externa do actual governo. A concorrência feroz aos dois lugares em disputa (Canadá e Alemanha, sendo este último praticamente certo) mereceria, assim, do orçamento para 2010 mais do que os 1,5 milhões de euros destinados à candidatura. Além disso, em Portugal, ninguém deu por qualquer envolvimento da sociedade neste objectivo estratégico, não existiu debate algum sobre o tema e, tampouco, o governo tem dado cavaco às oposições sobre o que tem feito. Verdade seja dita que as oposições também não têm feito o que lhes compete. Por outras palavras, e de acordo com esta perspectiva, a magnitude do desafio mereceria muito mais por parte deste governo, da presidência da república, das oposições, dos media e dos institutos de investigação. Se, como parece que acontecerá, ficarmos a meros 15 votos de garantir o lugar, deve haver uma prestação de contas sobre o falhanço. E, diga-se desde já, com o governo à cabeça, ninguém está verdadeiramente imune à crítica.
De um outro ponto de vista, podemos sustentar que 1,5 milhões de euros orçamentados são realistas face à situação do país e às expectativas da nossa diplomacia face à capacidade dos nossos dois directos concorrentes. Daí as baixas expectativas em paralelo com a ausência de debate público, o que faz com que um falhanço da nossa diplomacia não implique grandes críticas ao governo. Contudo, esta lógica reflecte duas enfermidades crónicas presentes no nosso debate político: a nulidade de discussão pública sobre as grandes questões estratégicas da nossa política externa; a completa falta de vontade política dos decisores portugueses em formular como desígnios políticos transversais algumas matérias importantes à valorização do prestígio do país no plano internacional. Luís Amado definiu há pouco tempo o debate político nacional sobre política externa de uma confrangedora pobreza. Pese embora a consideração que me merece, também ele contribuiu para ela.
Post originalmente publicado no Delito de Opinião. Um abraço ao Adolfo Mesquita Nunes e ao Pedro Correia.
Estou de acordo com o meu amigo Adolfo.
Meu caro Manel, ou não percebeste ou não quiseste perceber. Obviamente que "o comentário é meu e apenas meu", nem sei como poderia ser de outra maneira. Mas adiante. O paradoxo que apontei no meu post parece-me evidente. Não mudo uma vírgula. Nem retirei legitimidade a outras candidaturas. Felizmente vivemos num país livre, livre o suficiente para que toda a gente possa usufruir da sua liberdade individual. Não é assim, Manel?
Os mesmos que argumentaram ser o casamento entre pessoas do mesmo sexo um assunto irrelevante e posto a martelo na vida nacional perante tantas outras prioridades, estão agora entretidos a montar uma candidatura presidencial em volta desse mesmo tema. Afinal parece que é mesmo importante.
O Manel Fúria prometeu-me, deve estar a fazer um ano, que escrevia um destes dias neste blog. Ainda não perdi a esperança.
A declaração de Passos Coelho, a respeito de não querer reunir mais com José Sócrates sem testemunhas, andam a entusiasmar meia dúzia de rapazes e raparigas. A mim não entusiasmam nada.
Foi, em grande parte, por causa das conversas da verdade e do carácter que a Dra. Ferreira Leite – acompanhada pela tal meia dúzia de luminárias - ofereceu de mão beijada o governo do país aos socialistas.
Este tipo de berraria apenas ajuda José Sócrates.
Enquanto se falar de quem é que diz a verdade ou mente, o Governo não explica porque é que há quatro meses o aumento de impostos servia para cumprir as metas do défice e agora diz que é preciso mais carga fiscal;, porque é que não se quer diminuir a despesa pública; porque é que as empresas, institutos, fundações e demais instituições públicas esbanjam dinheiro; para que se quer ainda afundar mais a classe média com mais e mais impostos; porque é que um Ministro das Finanças que não acerta uma, continua com a pasta.
Estas é que são as coisas que interessam aos portugueses, estes é que são os assuntos sobre os quais o PSD tem de falar, o resto é folclore.
José Sócrates está nos EUA. Numa conferência dada na Universidade de Columbia, parece que o primeiro ministro respondeu a perguntas de estudantes e terá provocado alguma agitação na plateia quando se definiu como um político "socialista". Segundo o DN, José Sócrates tratou logo de clarificar que um "socialista" na Europa "é o que nos Estados Unidos se chama um liberal democrata".
Vejo algum alarido com a colocação do Francisco Ribeiro de Menezes como embaixador em Estocolmo, depois de ter sido chefe de gabinete de Jaime Gama e Luís Amado. Primeiro ponto: que todos os ministros deste país tivessem o Francisco como chefe de gabinete. Muita coisa correria melhor. Segundo ponto: que todos os embaixadores tivessem a inteligência e as qualidades diplomáticas do Francisco Ribeiro de Menezes. O país estaria muitíssimo melhor representado no exterior. O resto é conversa.
Hoje, na Edição Internacional da Renascença, estarão em análise as eleições suecas, o crescimento dos partidos de extrema-direita na Europa e a Cimeira da ONU dedicada aos objectivos do milénio. Às 23.30. Apareçam.
Interessante a iniciativa conjunta entre a Fundação Adenauer e o CDS, na próxima 6ª, 24 de Setembro, na Biblioteca da Assembleia da República, sobre a Cimeira da NATO em Lisboa. Começa às 15 e terá como oradores, entre outros, o ex-ministro da Defesa alemão, Volker Ruhe, o conselheiro diplomático de Durão Barroso, João Marques de Almeida, o ex-ministro da Defesa espanhol, Eduardo Serra, ou Lívia Franco, professora e investigador da Universidade Católica.
Deve haver uma gralha qualquer nesta notícia. O homem que diz que há “um alheamento de Portugal relativamente à exploração do mar" não é, com certeza, o mesmo que foi primeiro-ministro durante 12 anos. Pronto, está bem: lembrou-se agora.
A SIC-N está a fazer um directo da conferência de imprensa do Vítor Pereira, o rei dos árbitros. Em power point, o artista fala do peso e da altura média dos ditos. Um grande momento televisivo.
O professor Cavaco é um político profissional, experiente e sábio. Mas levar ao extremo esta política do recado torna-se cansativo. É como aquelas pessoas que todos os dias deixam um post-it na porta do frigorífico. Às tantas já ninguém os lê.
Estou revoltado com a saída de Manuel Carrilho da UNESCO.
Às tantas ainda regressa a Portugal.
Os portugueses, no mínimo, questionam-se. No máximo, desligam o televisor. No limite, desligam-se de vez da política. No centro-direita, o entretenimento oscila entre o texto constitucional e uma putativa candidatura presidencial quem nem encher uma churrasqueira consegue. Isto está bonito, está.
Hoje, no regresso do Edição Internacional da Renascença, estarei com Ana Santos Pinto (IPRI-UNL) a debater o crescimento do Tea Party e o processo de paz no Médio Oriente. Terão ainda uma atenção especial os principais eventos internacionais deste último trimestre de 2010. Às 23.30h, como habitualmente.
O União de Facto acaba de ter acesso ao comunicado do Hapoel Tel Aviv depois do que aconteceu ontem no jogo da Luz. Graças a uma tradução exemplar para o português e inspirado em comunicados que começam a fazer escola, reproduzimo-lo na íntegra aqui.
Comunicado do Plenário dos Órgãos Sociais do Hapoel Tel Aviv
Há momentos que exigem ponderação de análise e firmeza na acção. No Hapoel Tel Aviv nunca defendemos condições de privilégio, o que sempre reclamámos na nossa história foi igualdade de tratamento, isenção no momento de tomar decisões e verdade.
Ontem, em jogo no estádio da Luz, perante a evidência de tantos erros em tão pouco tempo, a esperança de uma Liga dos Campeões séria ainda não morreu, mas foi fortemente atingida. Aceitar com ligeireza o que se passou neste início de competição é negar o óbvio e pactuar com a mentira.
A falta de credibilidade que está a atingir a arbitragem enfraquece o futebol e só quem não está preocupado com o futebol pode estar satisfeito com a presente situação. Não é ilibando, nem protegendo aqueles que reiteradamente erram que se protege o futebol. Há quem veja e queira fazer-se de cego. A esses, essa cegueira tem de custar-lhes caro.
Assim, os órgãos sociais do Hapoel Tel Aviv decidiram:
1. Solicitar à comunicação social que, fazendo o seu trabalho, denuncie quem adultera as regras. Que investigue as notas que alguns observadores têm atribuído a algumas actuações de árbitros. Que compare aquilo que sucedeu no campo com a nota posteriormente atribuída.
2. Declarar o presidente da UEFA, Michel Platini, “persona non grata” pelo trabalho que prestou à maior competição europeia de clubes e que branqueia o comportamento daqueles que adulteram a verdade desportiva.
Tel Aviv, 15 de Setembro de 2010.
Hoje, este blog é completamente pró Israel