Até hoje, deste filme, resulta o seguinte: Obama sem a força que muitos desejariam ver, Republicanos divididos e a crescente aversão dos cidadãos à política feita em Washington. A forma como evoluírem estes três planos será determinante para os resultados das eleições do próximo ano.
Hoje no Diário de Notícias
Uma das obsessões que Anders Breivik revela no seu manifesto diz respeito a uma estratégia de controlo absoluto da Europa. Não por parte de jihadistas, mas através de uma predisposição demográfica que alguns países balcânicos e a Turquia supostamente têm, aliada a uma profunda condescendência dos governos europeus à presença de comunidades muçulmanas.
Hoje no Diário de Notícias
A Noruega foi palco de um surpreendente paradoxo: uma violenta e extremada islamofobia inspirada em métodos e numa matriz salvífica civilizacional defendidos pelo radicalismo islâmico. Nada mais que duas faces da mesma nojenta moeda.
Hoje no Diário de Notícias
Vejo muitos chocados com o escândalo das escutas jornalísticas no Reino Unido. Acho muito bem! Parece que as coisas têm de acontecer em países civilizados para os democratas deste país entenderem que no jornalismo (mesmo no de investigação) não vale tudo e que, até para as ditas personalidades públicas, o direito à intimidade e à privacidade e segurança nas comunicações telefónicas, são absolutamente inalienáveis em qualquer sociedade democrática que se preze.
Bem sei que as situações são diferentes, no entanto, vai tudo dar ao mesmo... E, assim, tal como em Inglaterra, a publicação de escutas telefónicas nos meios de comunicação portugueses sob o pretexto de uma cínica defesa do interesse público (o que quer que isso signifique), não é mais do que um vergonhoso atentado ao Estado de Direito e aos direitos fundamentais de qualquer cidadão que pretenda viver num país livre.
O mesmo se diga da proliferação de escutas “legais” promovidas pelas entidades judiciárias, muitas vezes sem critério, sem justificação e sem o devido controlo. É evidente que as escutas telefónicas são, por vezes, um relevante meio de obtenção de prova. No entanto, não podem ser a regra, mas sim a excepção. Caso contrário, sob o disfarce de uma democracia moderna, viveremos efectivamente num sociedade pidesca refém dos interesses obscuros de alguns voyeurs. Pessoalmente, prefiro viver numa sociedade com alguns criminosos, do que numa sociedade cheia de “novos pides”...
Há mais de 400 dias sem governo de coligação formado, a recordista Bélgica mostra ao mundo como os europeus ainda são capazes de surpreender. A dúvida está em saber se pela positiva se pela negativa.
Sábado no Diário de Notícias
Têm sido dias agitados para Hillary Clinton. Desde dia 15, iniciou deslocações mais que simbólicas para a diplomacia americana à Turquia, Grécia, Índia, Indonésia e China.
Hoje no Diário de Notícias
Outra comissão??? Mas, afinal, o que é lá estão os ministros a fazer? E O AICEP, acaba-se com a coisa?
Por este andar ainda vamos ter comissões para controlar as comissões que por sua vez serão supervisionadas por outras comissões. Não nos foi prometido um governo pequeno? Para que serve um governo pequeno se as comissões aparecem como cogumelos?
O grande Valdo vai ser o director desportivo dos Lusitanos. Para quem não se lembre, o Valdo foi dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Deu-me um dos maiores desgostos da minha vida quando fez um passe de morte para o César Brito em plenas Antas.
Além de fabuloso jogador é um homem como poucos: humilde, inteligente, trabalhador, culto e um fabuloso contador de histórias.Um verdadeiro príncipe.
Tem aquele defeito horrível de ter jogado naquele clube mas o que lá vai lá vai. Desejo-lhe toda a sorte do mundo.
Quando se doutorou em Princeton há mais de 20 anos, David Petraeus escrevia numa tese sobre as consequências da intervenção americana no Vietname, que paciência e tempo não eram as características mais virtuosas da postura americana. Hoje, no Afeganistão, esses dois luxos continuam a não merecer grande simpatia dos decisores políticos e militares em Washington.
Hoje no Diário de Notícias
Hoje bebi três cafés, a 60 cêntimos cada. Devia ter comprado seis acções do BCP.
A CPLP é demasiadas vezes bem mais uma flor na lapela da nossa política externa do que um consequente pilar estratégico. Quinze anos após a sua fundação, dois grandes factos vão moldar o seu rumo: Brasil e Angola deixaram as respectivas fases de instabilidade interna e são hoje duas grandes potências regionais com interesses além da sua zona de influência. Com Portugal, formam um triângulo estratégico lusófono com um potencial enorme. A flor na lapela deve passar a caderno de encargos e este, no final, deve trazer resultados a Lisboa. Pode passar por aqui grande parte da nossa recuperação económica. Veremos se há políticos e diplomatas à altura.
Sábado no Diário de Notícias
Barroso exultou sobre um choque fiscal e deixou-nos em choque com um aumento de impostos, supostamente para vestir um país deixado de tanga por Guterres;
Sócrates prometeu não subir os impostos e não tardou a aumentá-los para fazer face a uma alegada pesada herança do governo PSD/CDS;
Passos andou um ano a pregar contra a pressão fiscal do Governo socialista sobre as famílias e referiu que só em último caso aumentaria os impostos sobre o rendimento, mas, desta vez sem pedir desculpa, desviou-se colossalmente das suas intenções e nem um mês demorou para nos apresentar um imposto de 50% (confisco!?) sobre um rendimento relevante de quem trabalha em Portugal.
Todos nos disseram que isto seriam medidas de excepção para fazer face a uma qualquer situação de emergência, mas a verdade é que a curva tem sido sempre a mesma - ascendente. Quanto mais recebe, mais o nosso Estado gasta, indiscriminadamente, nos seus infinitos tentáculos.
Dizem-nos que agora será diferente! Como é evidente, (ainda) dou o benefício da dúvida a este Governo. No entanto, não posso deixar de manifestar o meu protesto pelo paradigma não ter mudado: os Portugueses são gente pacata e tranquila, portanto é carregar-lhes à vontade com impostos. E ainda por cima dizem-nos com uma cara de aparente normalidade que é por uma questão de precaução, para termos folga orçamental e mostrarmos aos mercados que somos muito bem comportados e aplicados. Se inspiramos confiança por apresentar uma taxa de 50% sobre rendimentos (a juntar a todos os outros impostos, taxas, emolumentos, etc. etc. etc.), ajudando a matar o consumo, a poupança, o investimento, a ECONOMIA, então não se admirem que a Moody’s e companhia nos mandem para o lixo. É que no país da Moody’s se alguém se lembrasse de tratar os contribuintes à moda europeia / portuguesa, o seu nome nem chegaria a constar de um boletim de voto.
Há qualquer coisa de estranho quando a direita aplaude uma subida de impostos e a esquerda a critica.
O mito reside na ausência de competição; a incógnita na forma como Pequim e Nova Deli lidarão com ela.
Ontem no Diário de Notícias
Faz hoje quarenta anos que Henry Kissinger viajou secretamente até Pequim para preparar o histórico encontro entre Nixon e Mao, uma enorme guinada na política internacional: a competição bipolar passou a ter um quadro triangular, com a democracia americana a tirar partido da rivalidade entre as potências comunistas. Neste ambiente suspendeu-se a competição sino-americana na Ásia Oriental e iniciou-se a normalização das relações sino-japonesas, essencial para o sucesso da sucessão a Mao, da linha reformista da economia chinesa e sua integração na dinâmica de crescimento asiática. O momento chinês e a depressão pós-2008 vivida pela Europa e EUA tornam o novo livro de Henry Kissinger (On China) imperdível.
Sábado no Diário de Notícias
O reconhecimento da Palestina é uma questão de tempo. Mas mais que o tempo a percorrer até lá, importa acautelar as condições para que esse momento se faça com a menor crispação regional possível e, de preferência, evitando o expediente unilateral. Portugal, membro do Conselho de Segurança, terá que lidar com o caso em Setembro e é difícil que fuja ao posicionamento de Washington e outras capitais europeias. Faz bem se proceder dessa forma.
5ª no Diário de Notícias
Assustei-me. Não por olhar para o cartão do cidadão, mas para o jornal: vi 1/3 dos treinadores da primeira liga a jogarem futebol.
Nas últimas cinco sessões o BCP perdeu 2,5 jackpots: 400 milhões de euros.