Seguro foi ao Palácio do Eliseu, Paris, dizer que vota contra um Orçamento do Estado que não conhece.
O problema é que a Síria está a tornar-se um conflito sem fim à vista, congelado no tempo, com sangria humana incontrolável e terrorismo a crescer. Bem sei que ninguém quer meter as mãos noutro vespeiro, depois do Afeganistão e do Iraque, mas temo bem que não haja alternativa. E estou certo de que, num quadro destes, Ancara, algumas capitais europeias, Washington e os países do Golfo não ficarão a liderar no banco de trás. E isto vale tanto com Obama como com Romney na Sala Oval.
Hoje no Diário de Notícias
1. Crescimento homólogo nos primeiros 8 meses deste ano de 9.6%, mais 2.654 milhões vendidos em bens ao exterior.
2. Crescimento homólogo de Agosto face a Agosto de 2011 de 13,7%.
3. Exportações cresceram 3,8% dentro da UE e 27% fora da UE.
4. Parabéns às empresas, empresários e à competitividade.
Chávez é um político inteligente, mas mesmo estes têm os dias contados. Basta que a cadeia de favores e a rede de privilégios à sua volta se sinta desconfortável, os seus aliados encontrem fontes de energia mais baratas ou a oposição ganhe coesão e dinâmica de sucesso - em Dezembro há eleições para governador.
Hoje no Diário de Notícias
Nuno Magalhães defende a privatização de parte da CGD, Carlos Zorrinho quer criar um novo banco público além da CGD.
1. CGTP vaia PM
2. SCP troca de treinador
3. Seguro faz proposta com sound-byte mas não a apresenta
O Abrantes avalia a nova PGR pelo pai e irmão. A democracia deste socialista é elástica: se estás connosco és boa, se o teu irmão se meteu connosco és má.
Como todos até aqui, o nome escolhido é sólido e promissor. Tudo o que deixará de ser a partir daqui.
Henrique Capriles Radonski, líder da coligação opositora que colou cacos entre esquerda e direita, 40 anos e uma saúde de ferro. Para contornar a falta de tempo de antena nos media, percorreu o país de lés a lés numa campanha tão enérgica que faz lembrar as grandes campanhas brasileiras. Não é por acaso. Temos também confronto entre marqueteiros brasileiros: João Santana, criador das campanhas de Dilma, Lula e, recentemente, José Eduardo dos Santos em Angola, está com Chávez; Renato Pereira, autor da eleição de Sérgio Cabral para governador do Rio de Janeiro, está com Capriles. O interessante é que Capriles se inspira em Lula para promover o equilíbrio necessário entre sector privado e investimento público.
Hoje no Diário de Notícias
Discursos, cerimónia, bandeira, incidentes, protagonistas. Vergonha.
Ambos falaram para as suas bases eleitorais, tentando mobilizá-las. Quem convenceu mais? Romney, decididamente. Mas há um paradoxo na narrativa do candidato republicano e que acaba por definir, também, uma contradição no ideário da direita norte-americana. Diminuir o papel do Governo federal em prol dos estados é o mesmo que dizer que se quer reduzir a capacidade de intervenção do Executivo e, por via disso, esvaziar as competências do Presidente. O que Romney está a dizer, numa altura de exclusão social, desemprego e asfixiamento da classe média, é que a função para a qual concorre não é assim tão fundamental e que deve até ter menos poder.
Hoje no Diário de Notícias
A estabilidade política é, como aqui me costumam dizer, um "bem precioso", um valor que "diferencia" e dá "confiança a quem vê de fora". É um pensamento do mais ternurento que tenho visto, não fosse o facto da "estabilidade política" estar a ser um fim em sim mesmo, digamos, até ao fim. Ou seja, até ao fim do que resta de todos nós que queremos continuar a viver em Portugal. No final deste "percurso", sempre com a estabilidade política no horizonte, somos capazes de não ter ninguém a quem a aplicar.
O CDS é o partido que consegue estar ao mesmo tempo no Governo e na oposição.
As nações reunidas em Nova Iorque definiram os termos do debate e definiram-se, mais uma vez, a si mesmas: usam os palcos internacionais para falar para as suas capitais, para os seus eleitores, para as suas massas.
Hoje no Diário de Notícias
O Governo do PS levou o Estado à falência. O actual Governo parece estar apostado em levar o país à falência.
Percebemos como o mundo está a mudar quando em cada esquina de Nova Iorque vemos grupos de brasileiros cheios de sacos de compras. Numa destas manhãs, num qualquer café da cidade, uma brasileira pagava o seu café da manhã com cartão de crédito. O empregado, num diálogo quase de surdos, dizia-lhe pacientemente que o cartão já não tinha nada para dar. Ela virou-se para o marido e disse: "Amô, esse daí também já estourou".
Se a ideia do PS era fugir ao tema da semana, em vez de pedir um debate sobre as privatizações que acordou com a troika porque não propor um debate sobre as PPP que escondeu do Tribunal de Contas?