Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013

Muitos dos aliados de França, que andaram a vociferar por uma intervenção na Síria por saberem que ela não aconteceria tão cedo, estão hoje calados ou em serviços mínimos. Tiro o chapéu a Hollande. Aos outros não.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 12:54 | link do post

Terça-feira, 15 de Janeiro de 2013

A bem da dignidade da pessoa humana, eu pessoalmente espero que ninguém invoque as regras da Chantam House para o que se passou com os jornalistas nesse extraordinário evento em que se está a escutar a sociedade civil.  A desculpa não seria patética, seria insultuosa.



publicado por Pedro Marques Lopes às 19:54 | link do post | comentar

Não vale a pena ter rancores, é aceitar e pronto, já dizia o MEC. Portugal se não existisse tinha que ser inventado. De boca cheia, célebres pensadores do Estado, da reforma, da contra-reforma, vão espalhando magia com as palavras, as ideias, o imenso talento político que o pobre país teima em não aproveitar. O vocabulário, por exemplo, é todo um programa. No entanto, continuo a achar que a "sociedade civil" ainda não chega aos calcanhares da "dignidade da pessoa humana".



publicado por Bernardo Pires de Lima às 16:35 | link do post

Ainda sobre os EUA, eleições e think tanks. Na democracia da América.



publicado por Bernardo Pires de Lima às 15:11 | link do post

O Dr. Moedas e da Dra. Galvão, diz que por impulso do Primeiro-Ministro, organizaram uma conferência de nome “Pensar o futuro – um Estado para a sociedade”. O objectivo é escutar a sociedade civil.

O evento não se distinguiria nem pela originalidade temática nem pelos oradores convidados. Digamos que não estou a ver Vítor Bento a surpreender-nos nem o General Garcia Leandro a apresentar uma ideia que reinvente a roda.

Mas não há nada que este Governo faça ou promova que, pelo menos, não nos surpreenda. Infelizmente, não pelos melhores motivos.

Então não é que a dita conferência para escutar a sociedade civil não é aberta à comunicação social? Melhor, os jornalistas podem estar presentes mas não podem relatar o que lá se passar. Será entregue um documento elaborado pelo Governo no final do evento com as principais conclusões que depois os media poderão reproduzir. Genial. Os jornalistas podem ouvir o que lá se passa mas apenas podem publicar o que o Governo lhes disser. Isto dantes tinha um nome, mas não me lembro agora qual.

E, pronto, temos uma conferência para escutar a sociedade civil onde a dita não pode participar e as conclusões terão de ser filtradas pelo Governo. É ou não uma originalidade? Bom, se calhar não.


(parece que a ideia de "controlar" a comunicação veio da dra. Galvão. O especialista em comunicação social que a ensinou não lhe transmitiu os truques todos.)

 



publicado por Pedro Marques Lopes às 11:53 | link do post | comentar

Costumamos olhar para África como depósito de ajuda humanitária e um continente condenado à desgraça, mas muito está a acontecer para lá disto. África é um continente emergente e merece ser reconhecido por isso. Na última década, a média do PIB duplicou e o PIB per capita cresceu 3% ao ano, o dobro da média mundial; seis das dez economias que mais cresceram eram africanas (Angola, Nigéria, Etiópia, Chade, Moçambique e Ruanda) e o FMI projeta sete em dez até 2015 (Etiópia, Moçambique, Tanzânia, Congo, Gana, Zâmbia e Nigéria). Há razões para isto.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:23 | link do post

Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013
PS criou nova sigla: Adia Decisão Sem Envolvimento. BÉleza, não fosse a máscara cair.


publicado por Francisco Teixeira às 23:01 | link do post | comentar

Sábado, 12 de Janeiro de 2013

Mas é preciso resolver um dilema: não se pode forçar a existência de um Haiti democrático e com instituições (mesmo que frágeis), e ao mesmo tempo não as envolver em todos os domínios da reconstrução. E isto vale tanto para o Haiti como para outro país desgraçado pela natureza.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:53 | link do post

Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2013
Era uma vez um Presidente institucionalista, pensionista e formalista que matou um Orçamento de vida ou morte numa capa de um semanário, um dia depois de termos visto no mesmo Governo quem arrasa e aplaude o diagnóstico que pediu e pagou a um médico (FMI), ao mesmo tempo que o ex-pirómano de serviço (Teixeira dos Santos) comenta o comportamento das frentes do fogo que ateou e o seu partido, que matou, esfolou, vendeu e prometeu este céu e os restantes sem nenhum mandato, queixa-se agora dos mandatos dos outros.


publicado por Francisco Teixeira às 22:45 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Esta semana o país chocou-se com o relatório do FMI que propõe medidas para a reforma do Estado. Diminuição de funcionários públicos e salários, cortes de regalias, entre outras soluções que fazem o cidadão médio ter vontade de gritar bem alto "FMI fora daqui!".

 

O meu artigo hoje no Diário Económico.



publicado por Francisco Proença de Carvalho às 14:13 | link do post | comentar

Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013

As várias interpretações da Constituição são o álibi perfeito para o regime venezuelano manter o habitual nível de turbulência política que garante, pelo menos, a coesão dos seus apoiantes. Mais do que a nomeação de Nicolas Maduro para a presidência, o que Chávez fez foi assegurar a liderança do PSUV. A luta no interior do regime fica assim assegurada e a máquina eleitoral também, não vá ser precisa a curto prazo. Ora o que esta passagem de testemunho indica é um olhar atento ao texto constitucional em caso de morte do Presidente.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:43 | link do post

Terça-feira, 8 de Janeiro de 2013

Monti é o mais recente tecnocrata (ou, se quiserem, eurocrata ou goldmancrata) que acabou político por gosto. Anunciou candidatura no Twitter - uma prática muito modernaça - e até já puxa pelos "valores éticos" (contra Berlusconi), critica a lei eleitoral (feita por Berlusconi) e traz a mítica "luz ao fundo do túnel" que os políticos teimam em querer mostrar sem saber muito bem onde fica. Monti está um político profissional de mão cheia e disputa votos com Berlusconi (e também Bersani), que por sua vez disputa com o também humorista Beppe Grillo. Salada russa? Não, salada italiana típica.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:34 | link do post

Domingo, 6 de Janeiro de 2013

O pior que podia acontecer era termos um Governo a culpar o Tribunal Constitucional ou a própria Constituição por não conseguir implementar as medidas que acha certas. Se assim for não estaríamos só perante uma afronta ao Tribunal ou uma simples manobra de vitimização. Era muito mais grave: teríamos o primado da lei em causa. Era o próprio Estado de direito que o Governo estaria a atacar.


DN de hoje



publicado por Pedro Marques Lopes às 16:35 | link do post | comentar

Sábado, 5 de Janeiro de 2013

Tal como a campanha de 1977, também a de 2010 deveu tudo ao apoio dos países árabes e "não alinhados". Isto tem um preço. A diplomacia portuguesa, deslumbrada com o sufixo económico, tem sido fiel a esses apoios. O problema é que há uma diplomacia política que parece estar esquecida nas Necessidades e é por isso que as perguntas se impõem: são estas relações o alimento para novas alianças de Portugal? Traduzem novos alinhamentos? Foram feitas em consenso partidário? Põem em causa eixos estruturais da nossa política externa? Que diz a Presidência da República sobre elas? Ainda ninguém nos esclareceu.

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 10:57 | link do post

Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2013

Quanto valem os artigos do Orçamento que Cavaco questiona? 2 mil milhões, 1.8 mil milhões, 1.7 mil milhões1,5 mil milhões, 1.4 mil milhões, 1.120 mil milhões .



publicado por Francisco Teixeira às 14:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Acontece que ninguém acha graça a esta manobra de diversão. Desde logo, Assad e a oposição, que andam a matar-se diariamente para um único epílogo: uma vitória sem dó nem piedade. Pensar que dois anos de chacina originam uma grande coligação é ver um filme irreal. Depois, EUA e Rússia acabam por não "desgostar" do impasse. Washington, que não quer tropas no terreno, vai validando a ONU, como prefere Obama. Moscovo porque não quer pactuar com mais uma mudança de regime liderada pelos EUA, prática useira no pós-Guerra Fria, alguma até vinculando o Conselho de Segurança, sede da força russa de bloqueio (Kosovo, Afeganistão, Iraque, Líbia).

 

Hoje no Diário de Notícias



publicado por Bernardo Pires de Lima às 13:09 | link do post

Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013
Presidente/pensionista questiona corte nas pensões.


publicado por Francisco Teixeira às 21:58 | link do post | comentar

1. Seguro aguardava o tempo do Presidente antes de se pronunciar sobre o OE, mas antes do Presidente falar já prometia mandar o OE para o Constitucional.

2. Teresa Leal Coelho estava muito confortável com a promulgação do OE, mas uma semana depois já estava em discordância absoluta com o Presidente.

3. Cavaco lá fez mais um diagnóstico, arrasou a estratégia do Governo pelo meio e meteu uma crise política no Ratton, mas terapias alternativas nem uma.

 

 



publicado por Francisco Teixeira às 15:08 | link do post | comentar

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