Quando abordei o assunto em Setembro passado, nada fazia prever este massacre. No entanto, alguns indicadores foram justificando atenção redobrada. O aumento de assassinatos na Ingushétia e Daguestão ou o crescimento do tráfico de droga vindo do Afeganistão e a sua ligação aos financiamentos terroristas e ao crime organizado do Cáucaso do Norte. Moscovo é, nesta perspectiva, uma das cidades mais apetecidas do mundo: perto de 9 milhões de utilizadores diários do metro, centro do poder contra o terrorismo dentro da Federação Russa, envolvimento no Afeganistão junto dos aliados. Criar pânico, medo e retrair as acções do Kremlin eram os objectivos. É preciso não conhecer os russos para pensar que isto terá alguma vez sucesso. Volto ao tema em breve.