Foi hoje tornada pública a estratégia de segurança nacional de Obama. Um documento que enquadra o comportamento dos EUA no mundo e que procura liderar o debate na segurança, defesa, diplomacia e alianças nos próximos anos. Em 2002, o documento de Bush falava de "preemptive war" e "preventive war" - que não são exactamente a mesma coisa - e "war on terror". Obama abandona toda esta terminologia e desenha uma estratégia mais consensual. Não sei se vai resultar ou não. Querer ser amigo de todos ao mesmo tempo não dá normalmente bom resultado em humanos quanto mais em estados. Mas a praxis política e os imponderáveis logo avaliarão o seu sucesso. Uma coisa Obama diz-nos com clareza: no seu quadro de alianças a fortalecer, os "european allies" aparecem à cabeça. Mas, claro, já não contam para nada, não é?