É um pouco triste ver políticos empenhados em perpetuar a infância. De um momento para o outro, depois dos raspanetes dos pais e de anos a recusar arrumar os brinquedos, mostram com a maior candura que afinal estava ao alcance de um pano do pó limpar a porcaria entranhada. Num assomo de maturidade e sem grande burocracia, cortou-se nos gastos principescos que alimentavam a corte desde que a engorda começou. No fundo, eles é que não estavam para isso.