Conheci pessoalmente este fanático por Futsal e tem o sonho de implementar e enraizar a modalidade no país, com o argumento que os líbios se reúnem mais para jogar Futsal do que Futebol.
Toda a comitiva teve oportunidade de privar com este senhor numa reunião realizada no hotel. Encontro esse que estava marcada para as 20:30 e acabou por começar às 21:45.
Durante hora e meia ouvimos, em 4 línguas, o que nos tinha para dizer. Deu as boas-vindas e, entre várias coisas, falou da importância da nossa presença para as pessoas, do Tio, da vontade de ter um Mundial de Futsal no país – não aceita porque deram a organização à Tailândia - da inclusão da modalidade no livro verde, do facto de ter 5 milhões de dólares para organizar a Taça do Mediterrâneo em Selecções de Futsal, de mostrar abertura financeira para cooperar em todo e qualquer projecto relacionado com a modalidade.
Toda a gente o esperava, todos lhe obedeciam e todos o veneravam. Ele correspondia ao afecto: quando, depois do final do primeiro jogo, e com o pavilhão ainda cheio, realizava-se um sorteio e, ao longo de trinta metros, eram expostos frigoríficos, fogões e lcd’s. A festa era de arromba.
João Benedito