Parece que Maria João Avilez disse que estava em condições de afirmar que o Presidente da República se tinha empenhado muito na escolha de Eduardo Catroga para as negociações do orçamento. Depois disse que Passos Coelho teria contado com um prato semi-confeccionado...
Claro está que Maria João Avilez tem óptimas fontes e não inventou nada do que afirmou. Também me parece evidente que a sra. jornalista não disse o que disse para dar a ideia de que o acordo para o orçamento se deve, só e apenas, a Cavaco Silva . Muito menos seria possível imaginar que a sra. jornalista Maria João Avilez tenha dito aquilo para que as pessoas pensem que Passos Coelho nada fez para que o acordo fosse alcançado. Nem pensar. Alguém, repito, lhe disse e ela acreditou.
Obviamente que cada um acredita em quem quer. Eu, por exemplo, acredito, ou melhor, estou em condições de afirmar, que Passos Coelho escolheu Eduardo Catroga sem que tivesse ouvido Cavaco Silva e que “o prato” não estava semi-confeccionado. Também não acredito que Eduardo Catroga tenha mentido quando disse ao Expresso que não houve interferência do Presidente da República. Crenças, bem entendido.