Um grande amor e uma grande causa como o Sporting Clube de Portugal merecem todo o esforço, dedicação e devoção. É isso que faço desde que me conheço e jamais pedirei o divórcio, mesmo que esta relação, tantas vezes, me traga desilusões. Não tenho o mesmo sentimento com o Porto que tenho em relação ao Benfica. Em boa verdade, ninguém que se senta no mágico José de Alvalade tem. Por isso só posso desejar que o grande Sporting ganhe três pontos. Não quero saber se joga bem e bonito. Não quero saber de tácticas nem do onze titular. Só quero ganhar. Ganhar hoje, quarta-feira, domingo que vem, sempre. Mas gostava que, como num mítico passe de Secretário para Alberto "Matador" Acosta, um qualquer tripeiro estendesse a passadeira do golo a Postiga. No último minuto. Um vitória de raça, com orgulho verde e branco, que puxe por tantos como eu que amam o Sporting e gostam assim-assim de futebol. Porque no dia em que esta equação se inverter na minha cabeça, o futebol passará a ser um desporto como os outros, e isso será o princípio do seu fim. Sporting, sempre.
Hoje no DN.
(Ps: O Pedro, num texto onde abunda a arrogância e a altivez - o que me faz reconsiderar a minha amizade por ele, obviamente - fez bem em realçar o património do Porto nos últimos trinta anos. Esqueceu-se foi de realçar o currículo dos anos anteriores. Deve ser porque há muito pouco a acrescentar).