A Líbia está à beira da guerra civil, o que obriga a "comunidade internacional" interessada a acelerar duas garantias: retirar os seus cidadãos rapidamente e minimizar prejuízos empresariais. Estas prioridades revelam a consciência do banho de sangue em marcha e o peso da âncora económica sobre uma política externa minimamente ética. Se esta for chamada ao topo da agenda, será preciso definir a Líbia como um pária, um regime confortável em abater as suas próprias populações (com o aparelho securitário ou recorrendo a mercenários), e a maior frente de insegurança para a União Europeia.
Ontem no Diário de Notícias