A União Europeia tem sabido lidar, com maior ou menor dificuldade, com duas características genéticas de dois dos seus membros mais poderosos: o excepcionalismo francês e o eurocepticismo britânico. Quer um quer outro foram moldando a construção europeia, amolecendo as intenções conforme as lideranças e adaptando comportamentos às alterações nos equilíbrios da ordem internacional. Uma das grandes dúvidas da actual Europa não está em lidar com os perfis conhecidos de Londres e Paris, mas em encarar uma nova realidade: o excepcionalismo e o eurocepticismo concentrados na Alemanha.
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