O cenário de um Governo em que Passos e Sócrates coabitem é altamente improvável. Se o PSD ganhar, ninguém de bom-senso está a ver o ex Primeiro-Ministro José Sócrates a ser o n.º 2 de Passos; se acontecer uma hecatombe laranja, então o único caminho que resta a Passos Coelho é a demissão.
Portanto, a estratégia de opinar peremptoriamente sobre cenários de governação é errada, pois vai contra o sentimento generalizado do eleitorado que anseia por alguma unidade nacional para fazer face a esta situação de emergência. Mas, mais do que isso, é uma teimosia inútil!