Esqueçamos o acessório (Fernando Nobre) e concentremo-nos no essencial (na relação PSD-CDS). Hoje do Parlamento saiu o sinal inequívoco que contraria até os mais crentes: a relação de Passos Coelho e Paulo Portas terá uma tensão e uma desconfiança permanentes que, esperemos, nunca ultrapassarão o razoável. Portas tentará sempre mostrar a Passos como é determinante e decisivo para o PSD levar a água ao moinho. Passos tentará sempre recordar a Portas que vale, apenas, 30% do Governo. O presidente da AMI foi um mero objecto deste primeiro acto. O que conta são os próximos quatro anos e os resultados que Passos e Portas alcançarão.