Como nos diz Evgeny Morazov em The Net Delusion (2011), talvez seja mais interessante colocar as "revoluções 2.0" no seu devido lugar. Elas podem ter impulsos iniciais fortes graças à tecnologia, mas é também através desta que as autocracias põem e dispõem da informação veiculada e incitam à contra-revolução. O determinismo da equação Internet/liberdade mostrou, este ano, existirem motivos para desconfiarmos dele. O cepticismo continua a ser uma virtude analítica.
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