Tendo em conta a limitação agressiva que se pretende impor aos deficits públicos na Europa, Portugal tem duas hipóteses: ou reformula totalmente o Estado Social e o seu papel na economia, reduzindo-o ao mínimo indispensável, despedindo funcionários públicos e acabando com a sua função de prestador generalizado de serviços; ou assume que viveremos para sempre sob uma opressão fiscal inimiga do trabalho, da criação de riqueza e do crescimento económico, numa espécie de operação coração dos Portugueses para tentar sustentar um Estado insustentável.