O director do Correio da Manhã perguntou: aconselharia os professores excedentários a emigrar? Passos Coelho responde: temos professores excedentários, teremos sempre porque há cada vez menos alunos e temos professores a mais, logo, das duas uma - ou os professores excedentários mudam de profissão ou se querem continuar a exercer a mesma profissão podem pensar em faze-lo no Brasil ou em Angola. Hoje há quem critique Pedro Passos Coelho por dizer, preto no branco, o que é sério: muitos professores excedentários nunca encontrarão em Portugal um trabalho estável no ensino público ou no ensino privado. A todos estes críticos pergunto: O que dizer de todos os que permitiram uma oferta académica que forma batalhões de licenciados em cursos sem qualquer procura ou adequação ao mercado de trabalho? O que deveria dizer o primeiro-ministro? Deveria vender ilusões?