Se Cameron convidar professores ingleses a trocarem o desemprego permanente em Inglaterra por um emprego estável e bem remunerado num país da Commonwealth recebe palmas e louvores. Por cá, é fantástico termos um acordo ortográfico e abrirmos as portas das nossas empresas aos reais e aos kwansas, mas enviar professores nem pensar! Depois quando a coisa aperta, em Timor, podemos fazer correntes humanas e choradinhos, mas contribuir para a expansão da língua portuguesa e da literacia na CPLP nem pensar! É melhor iludirmos os professores fazendo-os crer, como fazem os sindicatos, que se lutarem muito e protestarem ainda mais um dia choverão empregos no público e no privado. Estáveis e bem remunerados, claro está!