Gostei muito de algumas partes do discurso de natal do Primeiro-Ministro. Foi, talvez, a sua melhor prestação desde que tomou posse.
Reparei contudo que Passos Coelho, ou quem o ajudou a escrever o discurso, parece andar a ler obras que podem ser consideradas subversivas para o discurso ideológico que supostamente defende. É que a parte em que fala de confiança faz lembrar algumas partes do capítulo “Community, Trust and Common Purpose” do Ill fares the land do Tony Judt. É capaz de ser só coincidência.