A semana termina como começou: com pressão alta, muito alta, sobre Portugal e a sua capacidade financeira. A dúvida é saber se somos ou não um Estado solvente. E, a verdade, é que (ainda) não somos. Os parêntesis e o "ainda" servem para destacar uma expectativa, a minha expectativa. Espero que venhamos a ser, mas ainda não o somos. Uma coisa eu sei sem pestanejar um milésimo de segundo: ao contrário do que acontecia, agora enfrentamos a realidade com verdade. Dos últimos sete dias registo uma ideia do PM que gostei de ouvir: não estamos imunes de ir ao charco, mas no que depende de nós tudo faremos para o evitar. Mais vale uma verdade dura, do uma mentira suave.