"No arranque do debate quinzenal, Francisco Louçã pergunta ao primeiro-ministro como justifica o negócio entre a Caixa Geral de Depósitos e o empresário Manuel Fino, em que lhe garante 62 milhões de euros de mais-valias. Sócrates diz que essa operação não tem nada a ver com o governo, que não se intromete na negociação de créditos da Caixa. Louçã acusa Sócrates de não tomar atitudes nem face a este prémio a Manuel Fino nem face ao despedimento na fábrica de Américo Amorim, depois de anos a fio com lucros. Sócrates dá a palavra ao ministro das Finanças, que diz que a Caixa não tem de discutir este tipo de operações e que o negócio com Manuel Fino evitou que os resultados da Caixa descessem 80 milhões de euros. Louçã contrapõe que o governo terá de se explicar melhor e explicar as contas que não batem certo".Hoje, sabemos que a CGD ganha 30 milhões com o tal negócio. E Louçã? O que diz?