Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2012
Um médico se vir alguém a morrer tem o especial dever de parar e ajudar. Um polícia se vir alguém a roubar tem o especial dever de parar e ajudar. Um bombeiro se vir uma casa a arder tem o especial dever de parar e ajudar. Um jornalista se se depara com uma injustiça tem especial dever de parar e ajudar. E um militar tem ou não o especial dever de respeitar a hierarquia?
De jorge silva a 15 de Fevereiro de 2012 às 15:27
se um médico receber ordens para injectar uma substancia duvidosa tem o dever de questionar, o plicia tem o dever de questionar se lhe mandarem atirar contra um inocente, o jornalista tem o dever de questionar se lhe mandarem publicar uma mentira. deve o militar obedecer e calar perante ordens aue lhe pareçam descabidas?
Quais ordens? O Estado só pode pagar x. Se o militar não está contente vai à vida dele. Se a ordem fosse duvidosa eu compreendia, mas aqui não há margem para dúvida: não há dinheiro.
De Nuno Rebelo a 16 de Fevereiro de 2012 às 00:51
Muito bem colocada a questão, Jorge Silva. Há deveres profissionais, inquestionavelmente, mas as acções devem ser sempre avaliadas de modo crítico e no limite serem feitas de modo diferente do que será hábito ou nem serem feitas. Não tomo posição no caso dos militares pois nem estou completamente a par do caso, aqui apenas me interessou a discussão de carácter mais filosófico e até moral, talvez.
Caro,
O Caro continua a ser um brincalhão de ver o mundo a preto e branco: é-se Francisco Teixeira e jamais se pode ser Francisco ou Teixeira apenas e com tonalidades diferentes.
Caro, ninguém age sem antes fazer um juizo, uma avaliação da situação, uma apreciação imediata e pensada segundo os seus princípios de justiça e moral. E o que o Caro Teixeira (ou Francisco?) propõe é que a pessoa deve agir cegamente, agir sem pensar ou até, como na sua sua proposta se torna evidente, agir pavlovianamente.
Se o mundo fosse tão simples como esses arremedos de silogismos baratos qualquer grupo de pategos assumiria a chefia do mundo. Com pessoas como o Caro Francisco, com o discurso e filosofia de "come ou cala" como proposta para a resolução de problemas, caminhamos nesse sentido: o nosso país é um exemplo evidente desse estado de coisas.
E não é por acaso que o "come e cala-te" venha deste governo e seja apoiado pelo Francisco( ou Teixeira), discurso que a ambos tanta azia e mal-estar-dizer provocavam quando vinham do governo anterior mesmo sem a gravidade desta bravata-provoção.
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