Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2012

Esqueçamos a política do Governo. Esqueçamos tudo o que o Governo fez no primeiro semestre em funções. Esqueçamos o país que PSD e CDS herdaram. As facturas. As exigências da troika. A turbulência do euro. Esqueçamos tudo isso. É sério o PS dizer que o aumento preocupante do desemprego entre Setembro e Dezembro se deve a um Governo que tomou posse no final de Junho?



publicado por Francisco Teixeira às 15:05 | link do post | comentar

10 comentários:
De André Salgado a 16 de Fevereiro de 2012 às 22:10
You are missing the point: é tão sério, se quisermos colocar assim a questão, como os partidos do actual governo, então na oposição, responsabilizarem o anterior governo pelos números crescentes de desemprego num contexto de crise, onde por muitas piruetas de um governo quisesse dar não poderiam deixar de aumentar. É o que se chama ossos do ofício de quem está em funções e se não há estofo, que se fique em casa.

But you are missing the point, em, aliás, 3 pontos:

1. Ir além da troika, remember?
2. Se o governo não é responsabilizável pelos indicadores por só estar em funções há 7 meses, exactamente a partir de quando é que passa a sê-lo?
3. Os números estão a ser bastante piores do que o governo previa (salvo erro, 13,4 para 2012 e já estamos com 14 no final de 2011 and counting...). Há um falhanço de previsão e isto, politicamente, paga-se.


De Francisco Teixeira a 17 de Fevereiro de 2012 às 08:32
Eu vendo carros e tu compras-me um. Com gasolina para um metro. A bomba fica a 100 quilómetros. De quem é a culpa? Por ti, é tua porque estas ao volante....


De Francisco Teixeira a 17 de Fevereiro de 2012 às 08:33
Apaguei a frase: ficaste sem gasolina.


De André Salgado a 17 de Fevereiro de 2012 às 10:19
Eu vendo carros e tu compras-me um. Eu aviso-te que só tem gasolina para um metro e que a bomba fica a 100 quilómetros. Tu dizes-me que tens tudo estudado e previsto e que tens forma de ir até mais além. Ficaste sem gasolina. De quem é a culpa? Por ti, é minha, que te vendi o carro.


De Francisco Teixeira a 17 de Fevereiro de 2012 às 10:36
Mais além? O governo tem feito o oposto, basta ver as previsões: mais desemprego, menos crescimento, mais empobrecimento. Este desemprego é resultado do governo anterior


De André Salgado a 17 de Fevereiro de 2012 às 13:48
Em três linhas, o Francisco faz o favor de nos presentear com:

Uma verdade cristalina. "mais desemprego, menos crescimento, mais empobrecimento". Tudo de acordo com o master plan do governo, portanto. Com especial ênfase na parte do empobrecimento do país e dos piegas que o habitam.

Uma confusão. "o governo tem feito o oposto". Mau, então, mas não era o governo que se vangloriava - e sem que isso fosse nenhuma cruz - por ir mais além do que era exigido pela troika (e com os resultados que estão à vista)?

Um momento de humor. "este desemprego é resultado do governo anterior". Uma tirada de fazer inveja ao eloquente Duarte Marques. Então, e a opção política de ir mais além do que a troika? De carregar no clima recessivo? De diminuir a procura interna? De penalizar a restauração? De recomendar aos portugueses que emigrem? Da estratégia de crescimento assente na pura crendice de que isto há-de melhorar quando estivermos todos na miséria, se deus quiser? De que governo estamos a falar?


De Francisco Teixeira a 18 de Fevereiro de 2012 às 22:33
André leia diario economico de 17 de Maio de 2010. Luis Amado disse tudo. (acho que o Duarte Marques não teve qualquer influencia). Eu subscrevo na integra Luis amado. Infelizmente a realidade também. Nao tenho recorte da entrevista. Mas a paula terá. Abc


De André Salgado a 19 de Fevereiro de 2012 às 02:31
Dessa entrevista, guardo, de memória, duas ideias chave: a defesa de um limite constitucional ao défice (de que discordo, com todo o respeito pelo dr. Amado) e que seria um erro abrir uma crise política (que subscrevo, como o futuro nos veio a revelar e com nefastas consequências para o país). Não sei se a Paula guardou o recorte, sei que o editor de política do DE achou pouco interessante fazê-lo. Pelo que lhe devolvo a bola, em função do que escrevi: meaning?


De Francisco Teixeira a 19 de Fevereiro de 2012 às 09:11
Portugal não se pode dar ao luxo de não ter um entendimento político alargado sobre as reformas chave...temos de gastar menos e melhor porque a Europa e o euro não mais aguentam quem gaste à tripa forra


De josé neves a 18 de Fevereiro de 2012 às 19:38
Caro,
De sí só saem exigências de subtilezas de seriedade da oposição? Onde andava o caro quando todos os males de Portugal eram apontados, pelos actuais seus amigos e governantes, como sendo de pura exclusividade de Sócrates?
Venderam a ideia que caído o governo o mel e a fartura escorriam por via da ciência política de passos, relvas, catrogas e cavacos e o que se vê. Que enxerga o caro nesta altura sobre o agudizar em aceleração de todos os indicadores do estado económico e das famílias?
Um governo à frente de um povo com oito séculos vem propor ao mesmo povo o empobrecimento? Acha que isto tem pés e cabeça? A solução e via única é empobrecer e levar a classe média ao tapete? E depois renasce das cinzas?
O outro governo gastou milhões para segurar indústrias e relançar a economia com aposta em inovação e novas técnicas. E o que faz este governo de senão impôe a troika à força e em dose reforçada?
E acha que o falso beato pp vai vender algo e fomentar as exportações? Se isso se fizesse com palavras estudadas era um ás mas para isso é preciso ter crédito de honestudade política e saber relacionar-se e criar empatia com os compradores: Alguém vê pp, ppc ou cavaco a criar essa empatia com algum país que possa acrescentar as exportações?
Ainda estão vivendo das vendas de Sócrates e da Aicep e quando isso acabar é o desastre total na economia.
Vamos ver brevemente nun local próximo de sí.


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