Mas a médio-longo prazo, sem negociação direta e séria dos dois lados e com uma possível mudança de regime na Síria, o Irão será levado a reforçar os seus laços na região e sobretudo a impor-se definitivamente no Iraque. É aqui que novamente os nossos olhares vão concentrar-se. Porque Bagdad tem uma projeção de exploração de petróleo a dez anos com vista a igualar a Arábia Saudita, ainda por cima livre de quotas da OPEP; e porque representaria na perfeição um ciclo de declínio americano seguido da ascensão iraniana. Acreditem que nada daria mais gozo aos aiatolas.
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