Um outro ângulo tende a ampliar o raio de ação das relações económicas e políticas nesta previsível nova década de Putin. Para isso, assume a condição de grande potência euro-asiática e explora a dinâmica deste grande mercado securitário: 90% das exportações de armamento russo anuais têm já como destino a Índia e a China. Não será apenas na competição regional com os EUA, China e Japão, mas através de uma área de influência prioritária: a Ásia Central, em particular o Cazaquistão, um dos petroestados em maior expansão no mundo. Além disso, assistiremos à corrida ao Ártico, com Moscovo a reforçar uma anunciada presença militar em defesa do "interesse nacional".
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