Diouf, um pequeno empresário com quem longamente falei, dizia-me que os senegaleses jamais pactuariam com o sonho do Presidente Wade. O seu progressivo centralismo, controlo político e extorsão constitucional são golpes fatais no estatuto do Senegal. Wade deu a volta à Constituição para poder concorrer ao terceiro mandato, reduziu para 25% o mínimo para vencer as eleições e criou a figura de vice-presidente, para o qual prepara o seu filho Karim, com um poder desmesurado e súbito no Governo, liderando as pastas da energia, infraestruturas, desenvolvimento regional e cooperação internacional.
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