Mitt Romney é um político esforçado. Sem carisma, brilhantismo ou faro político, pensou numa viagem internacional que lhe trouxesse, não projecção de estadista ou um esboço da sua política externa, mas apoios importantes nalguns swing states. A comunidade polaca é significativa nuns quantos, baixou a sua apreciação favorável a Obama e o voto judeu anda, algum dele, descontente com o presidente . Há quem considere a administração soft com a Rússia e o Irão, quem não tenha gostado do recuo na instalação do sistema anti-míssil na Polónia ou da infeliz declaração sobre os "campos da morte polacos". Acontece que Romney, tirando um ou outro milhão angariado, não traz grande vantagem desta tournée. Em Israel, sobretudo, a sua investida ficou completamente arruinada quando Ehud Barak, na antena da CNN, considerou o apoio da administração Obama a Israel como o melhor e mais próximo de que se lembra. E de Barak para Barack, Romney ficou a ver navios.