O que disse o PM? É candidato em 2015, a curva da economa inverte em 2013 e acabou o bar aberto porque dava gozo a poucos e ressaca a demasiados.
De Anónimo a 15 de Agosto de 2012 às 08:40
sim, o bar fechou-se, mas para os pobres e para a classe média, pois manteve-se aberto para os amigos, os boys, da blogosfera ou das festas das jotas, que ganham balúrdios só por fazerem fretes nos blogues...
nao sei do que fala um desconhecido. mas pode sempre fazer uma queixa anónima se além de lama soub de factos
De antonio ribeiro a 16 de Agosto de 2012 às 00:42
Coitado do francisco. Durante o dia vê programas de tv tipo "as omeletes que passaram a constituir record do guiness". à noite está no gambrinus ou similar.
Tal como disse o passos, ele, francisco, no que é essencial cumpre!
António ribeiro
De Miguel Eugenio a 15 de Agosto de 2012 às 13:15
Enquanto o arroz cozia, o PM dedicou-se a reforçar o discurso moralista e frugal (para os outros porque as listas de boys com subsídios de férias e Natal e outras mordomias, vai lá vai), a prognosticar infundadamente o início da recuperação económica para 2013 (quando já tinha feito semelhante promessa para o corrente ano - aliás lembram-se que bastava que o novel parisiense libertasse a poltrona e se cortassem umas “gorduras” e tal para alcançar tal desiderato) e a informar-nos que o número inesperado (?) de desempregados se deve exclusivamente ao "regabofe" despesista do passado porque a austeridade musculada imposta nos últimos tempos em nada contribuiu. Pelo contrário, foi geradora de imensas oportunidades para as pessoas mudarem de vida ou se tornarem empresários com o capital de que não dispõem e que ninguém lhes empresta. Aproveitou ainda para graciosamente nos informar que a prometida recuperação será baseada em mais austeridade forçosamente regeneradora e inerentemente necessária e sã. Como culminar da sua gostosa intervenção teve a delicadeza de nos dizer que será através da sua maviosa voz que saberemos quais as medidas que compensarão a desfaçatez daqueles perigosos esquerdistas antipatriotas do Tribunal Constitucional que ensandecidos, insistem em fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa. Ficámos mais convictos da sua determinação em cumprir todas as metas acordadas e em efectuar o programa de desvalorização interna a que estamos comprometidos, ainda para isso se destrua o que resta do nosso poder de compra, da nossa estrutura produtiva e consequentemente da nossa débil economia. E tudo porquê? Porque “não há alternativa”, segundo a sua minguada visão e dos que como ele beberam da água tóxica de Chicago, servida por agentes da oligarquia como Milton Freeman e Lugwig von Mises. Parece que até Madame Lagarde, fez curas de desintoxicação de tais venenos com água Perrier que carrega amiudadamente no seu Louis Vitton. Mas isso ainda cá não chegou. Levamos sempre tempo a copiar as modas de Paris.
Foi portanto um discurso carregado de fé (e por consequência esvaziado de razão) e de um optimismo infundado e ofensivo que tanto gostava de criticar no seu antecessor. Deve ser algo pegadiço que se apanha nas cadeiras de S. Bento. Na minha humilde opinião como discurso político mobilizador foi um rotundo fracasso - como aliás se pode comprovar pelo reduzido entusiasmo dos seus correligionários. Já como peça de stand up comedy esteve em excelente plano. Espero pelo menos que o arroz estivesse bom…
De
Kruzes a 15 de Agosto de 2012 às 16:34
Boa síntese. Por mim desconfio que nunca das três se vai concretizar... Mas isso sou eu que já começo a achar o PPC igual ao outro que lá esteve antes.
De Anónimo a 15 de Agosto de 2012 às 21:16
A tradução do discurso é mais ou menos esta http://aspirinab.com/valupi/passos-traduzido/ se bem que o seu colega de blog Marques Lopes também sumariou lindamente. Ah e em relação a bloggers que tal se está na AICEP?
E no Parlamento na bancada da oposição a enviar piropos na penúltima fila?
De Anónimo a 16 de Agosto de 2012 às 18:07
Caro Francisco errou o tiro. Não sou, não fui de partido algum, nem tenho qualquer tipo de ligação partidária ou beneficie de qualquer tipo de migalha ou similar que cai-se da mesa do orçamento. Para mim os partidos do Bloco Central merecem-se um ao outro. Portugal esse não merece a rifa que lhe saiu, mas os cidadãos também andaram dormentes.
Apenas, dentro da crise geral, me apraz ver quem antes se acirrava com determinadas políticas e comportamentos, agora assobiar para o lado ou até tentar fazer spin (péssimo diga-se, Alastair Campbell ou Karl Rove ficariam horrorizados com a qualidade do material produzido) do que constitui política económica suicida, cumprida de forma abnegada.
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