Se o rumo se mantiver, 2015 pode ser para a Birmânia o que 1989 foi para a Polónia: a transição para um regime civilista, plural e aberto ao mundo. Ao "Ocidente" (Japão e Austrália incluídos), mas também à Índia, país com que partilha história mas poucos laços económicos. A fuga à dependência chinesa é o objetivo e a Birmânia pode ser o grande legado da diplomacia de Clinton: um país que altera a sua posição face à China com base em reformas económicas e sociais inspiradas no modelo "ocidental". Um feito.
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