O Cairo, elevado à categoria de "mediador", cavalga a onda regional. Vale a pena sublinhar que há também aqui uma competição (Egito, Turquia, Irão, Arábia Saudita) para, por um lado, emergirem como fiéis depositários da "desgraça palestiniana" e, por outro, elevarem o seu estatuto no "confronto" direto com Israel. Por isso, os EUA vão continuar a ser a "nação indispensável" no Médio Oriente, porque são a única garantia de segurança credível para Israel. Pergunta: e se o Hamas tivesse neste momento o apoio do Irão com armas nucleares, que força teria o "regresso" dos EUA à região e como atuariam os países europeus?
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