O Governo de Riga foi o primeiro da UE a pedir assistência a Bruxelas e ao FMI desde que a crise deu à tona em 2008: 7,5 mil milhões de euros. Envolta numa tremenda bolha imobiliária fruto da mão larga da banca sueca, levou um tombo valente no plano de ajustamento da sua economia. Na verdade, ajustamento é piada: foi mais um caterpillar a varrer a sociedade báltica. O PIB caiu 25%, o desemprego quadruplicou para os 22%, os preços do imobiliário caíram 70% e 10% da população emigrou. O centro-direita no Governo foi curto, grosso e bruto, estratégia elogiada pela senhora Lagarde.
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