Podemos, então, concluir que os autores do ataque em Boston fazem parte de uma jihad internacional com origem no Cáucaso? Para já, não. É aqui que a minha última análise ao ataque de Boston falhou. Arrisquei uma ausência de radicalização islâmica nos autores e esta, ao que parece, existia. Contudo, posso não ter estado longe de duas dinâmicas. Uma, quando não atribuí à Al-Qaeda a autoria do ataque. Mantenho o que disse: podemos estar perante um caso de simples autonomia do planeamento e execução do atentado, o que nos conduz a uma fase deste tipo de terrorismo mais complexa de monitorizar.
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