O peso da França depende da sobrevivência da UE, tal como o do Reino Unido depende da manutenção da NATO. Dos grandes da UE, só a Alemanha tem uma estratégia pensada e autónoma à implosão das duas instituições berço da Europa pós-45 e 89: chama-se aliança com a Rússia. É esta autonomia estratégica que lhe permite actuar na UE mais ou menos como entende, sabendo que essa ligação lhe garantirá no futuro o peso e a influência que a sua dimensão pede no quadro das grandes potências internacionais.