Assim, preparemo-nos: para a revolta de uma imensa geração nascida depois da guerra Irão-Iraque, sem a mínima identificação política com candidatos, órfã de representação e asfixiada politicamente. Uma geração, sobretudo urbana, cujos líderes políticos da anterior eleição (2009) continuam presos. Uma geração que volta a assistir ao bloqueio das redes sociais, dos email e dos sites de imprensa estrangeira. Uma geração que percebe a ligação entre intransigência negocial no dossier nuclear e o impacto direto das sanções na crise económica. Vai ser este o tema da campanha: como melhorar a economia sem abdicar do programa nuclear?
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