É mais um exemplo do efeito político que a frágil economia europeia carrega: só a necessidade de levar avante o acordo de livre comércio com os EUA impediu uma posição mais forte perante o vergonhoso processo de espionagem posto em prática por Washington sobre a UE. Se o acordo pode representar a tábua de salvação das economias europeias, a condenação permanece: não é admissível que, entre aliados, se recorra a tais métodos. A coisa tinha tudo para começar mal, mas a negociação lançou-se no dia 8, em Washington. Vale a pena perceber o que está em causa neste incompreensível, porque tardio, acordo.
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