Uma das minhas regras de análise é desconfiar de raciocínios deterministas. Um deles, muito em voga nos últimos anos, traçou uma linha recta entre o crescimento económico chinês e uma meta geopolítica: "Em dois mil e troca o passo o PIB da China ultrapassará o dos EUA", logo "o mundo será chinês", vergado ao seu "capitalismo de estado". E concluíam, sem reservas: os EUA e a Europa já eram, longa vida para Pequim. Ora, nem os EUA e a Europa implodiram, nem a economia chinesa é foguete imparável. Se dado interessante estes anos mostraram é o crescente impacto das dinâmicas internas entre estes três colossos.
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