Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013
O jornalista tem o dever de o fazer sempre que a fonte o engana de forma consciente e deliberada. A RR fe-lo em Dezembro de 2000, quando Armando Vara disse em off que se ia demitir e, mais tarde, em on que era tudo mentira.
publicado por Francisco Teixeira às 13:19 | link do post | comentar
De Keval P'trell a 7 de Agosto de 2013 às 14:26
Esse Armando Vara é um grande traste. Mentiroso até dizer chega. Um blitre, um aglomerado de defeitos. Ímpio, ateu, herege. Claro que só podia ser do PS, esse cancro da nossa democracia onde habitam essas criaturas. Na 'direita' isso é impossível. Porque a 'direita' é a fonte e o abrigo de virtuosos e ascetas puritanos. Na 'esquerda', especialmente no PS abundam os impuros sem valores e sem moral. Criaturas desprezíveis que apenas merecem o caminho do cadafalso e que certamente não escaparão à justiça divina. Já os estou a ver a arder no Inferno onde o Francisco se comprazerá de os ver do alto da sua nuvem celestial rodeados dos seus companheiros puros anti-PS.
Podem até aparecer pessoas ligadas à 'direita' com comportamentos censuráveis, alguns até já condenados criminalmente pela fraca justiça humana. Alguns, imagine-se, eram até militantes destacados do PSD, mas na realidade não eram do PSD, isso é impossível. Na realidade eles eram do PS! Infiltrados.. só pode.
Podem até aparecer pessoas ligadas à 'direita' com comportamentos censuráveis, alguns até já condenados criminalmente pela fraca justiça humana. Alguns, imagine-se, eram até militantes destacados do PSD, mas na realidade não eram do PSD, isso é impossível. Na realidade eles eram do PS! Infiltrados.. só pode.
De Francisco Teixeira a 7 de Agosto de 2013 às 15:09
Eu não falei de política. Tão pouco de partidos. Eu falei de jornalismo.
De Anónimo a 7 de Agosto de 2013 às 15:25
Claro que sim. Falou de jornalismo, claro. Erro meu que não sei ler nas entrelinhas. Naturalmente que o exemplo que escolheu foi perfeitamente aleatório. Também tenho o direito de errar, não é?
De Keval P'trell a 7 de Agosto de 2013 às 14:36
Por falar em mentirosos que escapam ao radar moralizador do caro Francisco, de repente estou a lembrar-me de outro embusteiro que, durante uma campanha eleitoral, disse que retirar subsídios era um grande disparate e não era a favor de subir impostos. Mais tarde, assim que se apanhou de volta do 'pote', foi só 'não ficar agarrado àquilo que tinha dito' e lá vai alho. Esse também me parece que é do PS. No PSD não há disso. Nesse partido glorioso a mentira não medra. É só boa gente temente a Deus.
Partidarite e facciosismo tem destas coisas: provoca o aparecimento de sintomas de memória selectiva , concomitantemente provoca também desonestidade intelectual nos que padecem dos males citados, como me parece ser o caso de V. Exa. É que isto de ver só de um olho não dá saúde. Nem credibilidade.
Partidarite e facciosismo tem destas coisas: provoca o aparecimento de sintomas de memória selectiva , concomitantemente provoca também desonestidade intelectual nos que padecem dos males citados, como me parece ser o caso de V. Exa. É que isto de ver só de um olho não dá saúde. Nem credibilidade.
De Francisco Teixeira a 7 de Agosto de 2013 às 15:10
Eu não falei de campanhas eleitorais. Nem de promessas eleitorais. Mas de jornalismo.
De Anónimo a 7 de Agosto de 2013 às 15:48
Pois. Não falou. Nunca fala das mentiras alanrajadas. Talvez por falta de espaço. Quiçá... Falará do que entender, naturalmente. Mas eu também posso fazer o meu julgamento sobre a sua idoneidade, ou não?
De Keval P'trell a 7 de Agosto de 2013 às 15:52
Pois é. Não falou. Sobre certas 'vacas sagradas' nunca fala. A pontaria é toda para um alvo. Nunca fala das mentiras alanrajadas. Talvez por falta de espaço ou tempo. Quiçá...
Falará do que entender, naturalmente. Mas eu também posso fazer o meu julgamento sobre a sua idoneidade com base naquilo que leio num espaço público, ou não?
Falará do que entender, naturalmente. Mas eu também posso fazer o meu julgamento sobre a sua idoneidade com base naquilo que leio num espaço público, ou não?
De André Salgado a 7 de Agosto de 2013 às 19:57
A SIC esclareceu a questão. Aparentemente, haverá 2 documentos: o que foi entregue em mãos por Pais Jorge e Paulo Gray no gabinete do antigo PM, com um organograma do grupo (para impressionar?), e no qual a SIC baseou a sua investigação, e um outro entregue no IGCP, sem organograma do grupo. Em qualquer dos casos, a responsabilidade pela elaboração e entrega dos documentos, e se um tem organograma e outro não, é sempre do Citigroup.
O que não se entende, por mais voltas que uma pessoa dê aos neurónios, é o que terá sido exactamente forjado ou manipulado: o organograma do Citigroup, uma folhinha com interesse meramente informativo e sem relevância substantiva no teor do documento, é factual e representativo da estrutura do banco em 2005, e Pais Jorge, com ou sem organograma, esteve de facto nas reuniões, como o próprio reconhece, depois de ter recuperado a memória.
Mais extraordinário ainda é o número surrealista montado pelo PSD, defendendo que o SE demissionário está a ser alvo de um processo de intenções, ao mesmo tempo que acusa o anterior governo por não ter denunciado às autoridades a proposta do Citigroup. Tal é a desorientação, que, implicitamente, é o próprio PSD quem sugere um comportamento ilícito de Pais Jorge.
Esta gente é uma anedota e este caso entrará para os manuais como case study de uma das mais patetas e desastradas tentativas de spin político e de fuga para a frente de que há memória.
O que não se entende, por mais voltas que uma pessoa dê aos neurónios, é o que terá sido exactamente forjado ou manipulado: o organograma do Citigroup, uma folhinha com interesse meramente informativo e sem relevância substantiva no teor do documento, é factual e representativo da estrutura do banco em 2005, e Pais Jorge, com ou sem organograma, esteve de facto nas reuniões, como o próprio reconhece, depois de ter recuperado a memória.
Mais extraordinário ainda é o número surrealista montado pelo PSD, defendendo que o SE demissionário está a ser alvo de um processo de intenções, ao mesmo tempo que acusa o anterior governo por não ter denunciado às autoridades a proposta do Citigroup. Tal é a desorientação, que, implicitamente, é o próprio PSD quem sugere um comportamento ilícito de Pais Jorge.
Esta gente é uma anedota e este caso entrará para os manuais como case study de uma das mais patetas e desastradas tentativas de spin político e de fuga para a frente de que há memória.
De Francisco Teixeira a 7 de Agosto de 2013 às 20:38
Acho mesmo que já é um case study: cono rebentar um Euromilhões politico num mês e meio.
De António Nunes a 7 de Agosto de 2013 às 20:53
Precisamente, jornalismo e jornalistas, a especialidade deste Governo. Com alguns consultores financeiros pelo meio, claro.
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