Há coisa de mês e meio tive uma das conversas mais memoráveis da minha vida com um jovem de 94 anos chamado Timuel Black. No museu DuSable, zona sul de Chicago, Black contou-me como foi o dia que amanhã faz 50 anos. Nascido na racista Alabama, neto de escravos, filho da primeira grande migração sulista para Chicago, combatente na Normandiae um dos primeiros a ver Buchenwald, Tim Black tornou-se no homem forte de Martin Luther King em Chicago. Liderou duas mil pessoas até Washington e abraçou para sempre o seu eterno discurso. Nessa manhã, disse-me: "Enquanto for vivo, não vou parar de lutar."
Hoje no Diário de Notícias