Porque é que houve sintonia entre um republicano (Bush) e um trabalhista (Blair) e uma aparente distância entre um democrata (Obama) e um conservador (Cameron)? Desde logo porque os últimos têm na experiência do Iraque um reforço no pragmatismo que faltava aos outros dois. Diferente é também o momento internacional que se vivia em 2002/2003: a superpotência agredida em casa, a resposta musculada no Afeganistão, a agenda idealista e voluntarista que aliava uso da força à "expansão da democracia".
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